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7 maneiras de tornar o estudo divertido

Muitas crianças não estudam porque acham chato. Ninguém gosta de olhar para os livros e se sentir desmotivado. Parece que seu cérebro adormece… Isso se a gente fica com a máxima de que o estudo não pode ser divertido. E muito mais do que não fazer o dever, fica mais desafiador delas memorizarem aquilo que está sendo estudado.

A boa notícia é que você pode ajudar seu filho e tornar o estudo mais divertido. Assim, é mais provável que seu filho retenha as informações por mais tempo e a experiência de estudar seja uma hora de sorrisos.

Elimine a velha rotina de estudo e use essas maneiras empolgantes de tornar o estudo divertido para as crianças.

Como tornar o estudo divertido?

1. Faça leituras dramáticas

Quando seu filho precisar ler algum livro que “empacou”, faça uma leitura dramática. Isso mesmo, como se estivesse atuando: com veemência e energia. Ler em voz alta pode tornar as coisas mais fáceis para as crianças se lembrarem. Deixe que seu filho fique realmente envolvido com suas leituras para que se divirtam enquanto estudam.

2. Faça pausas para atividades divertidas, como dançar

O tempo que seu filho passa estudando é importante, mas também é necessário ter intervalos para que as informações “se assentem”. Que tal fazer uma pausa para dançar de vez em quando? Coloque uma música divertida e deixe-os dançar por alguns minutos. Você pode até usar música que seja relevante para as informações que eles estão estudando para tornar a dança ainda mais produtiva. Você também pode escolher uma outra atividade, mas que não saia por muito tempo do foco dos estudos.

3. Desenhe para ilustrar pontos importantes

Às vezes, é difícil para as crianças compreenderem e lembrarem certos conceitos, principalmente os novos. Então, considere fazer com que as crianças façam desenhos que ajudem a ilustrar pontos importantes. Esta não é apenas uma maneira divertida de aprender, mas também ajuda seu filho a expressar pontos de uma maneira fácil e lúdica.

4. Jogue com a disciplina para um estudo divertido

Jogar sempre é uma ótima maneira de estudar enquanto se diverte. As crianças adoram jogar, e se você transformar o tempo de estudo em tempo de jogo, eles vão aprender. Por exemplo: se seu filho estiver com dificuldades em sentar para estudar matemática, que tal fazer um Quizz? Ou se o problema é história, que tal fazer um jogo de mímicas baseado no conteúdo?

5. Siga o estilo de aprendizagem do seu filho

É muito importante que você entenda que tipo de aluno seu filho é, ou seja, auditivo, visual ou cinestésico. Você pode adotar um cronograma de estudos com base na preferência do seu filho.

6. Coloque ênfase na aprendizagem e não nas notas

Embora boas notas sejam importantes para passar de ano, isso não deve ser a prioridade. Na verdade, isso pode fazer com que o estudo se torne uma obrigação pesada, cheia de expectativas. Mude o foco do aprendizado. Mostre que aprender é muito mais do que tirar boas notas. Pergunte a ele sobre as atividades do dia a dia na classe e o que ele aprendeu no dia de interessante. Demonstre curiosidade.

7. Esteja do lado do seu filho

Ainda sobre essa questão: não coloque pressão sobre seu filho para ter uma boa pontuação ou obter melhores notas. Seja legal e gentil com ele e tente entender as coisas de sua perspectiva. Tente tornar seu filho responsável pelos estudos de maneira positiva, pois qualquer tipo de negatividade pode transformá-lo em um rebelde e isso pode fazê-lo ceder e desafiar você.

Separamos um podcast muito interessante que complementa esse assunto. Veja abaixo:

Como você conversa com seu filho?

A maioria dos pais sabe que uma conversa com seu filho é crucial para o desenvolvimento cognitivo, emocional, psicológico… Mas um novo estudo revelou que é COMO você fala com seu filho que realmente importa. Em vez de apenas vomitar palavras complexas para eles, ou mostrar flashcards na esperança de enriquecer seu vocabulário, a chave é envolvê-los em “conversas” – em outras palavras, um bom e velho bate-papo.

Em um estudo com crianças de 4 a 6 anos, cientistas cognitivos do MIT descobriram que essa conversa muda o cérebro da criança. Especificamente, pode impulsionar o desenvolvimento do cérebro da criança e as habilidades de linguagem, conforme medido por uma série de testes e varreduras cerebrais de ressonância magnética. Isso acontecia independentemente da renda ou educação dos pais.

A conversa com seu filho deve ser real

“O importante não é só conversar com seu filho, mas bater um papo com ele. Não se trata apenas de despejar a linguagem palavras, mas de realmente manter uma conversa com eles ”, disse Rachel Romeo, estudante de graduação em Harvard e MIT e autora principal do artigo.

A descoberta adiciona uma reviravolta importante para o que sabemos sobre linguagem e desenvolvimento. Em 1995, um estudo seminal estabeleceu que as crianças das famílias mais ricas ouvem cerca de 30 milhões de palavras a mais aos três anos do que as crianças das famílias mais pobres. Os autores desse estudo argumentaram que a “lacuna de 30 milhões de palavras” desencadeou as crianças em trajetórias de desenvolvimento fundamentalmente diferentes que afetaram suas experiências mais tarde.

Hoje, existem inúmeros aplicativos educacionais e brinquedos dedicados a preencher essa lacuna entre as palavras e a expansão do vocabulário das crianças desde o primeiro dia. No entanto, tentar inundar as crianças com milhões de palavras pode estar faltando um fator crucial no desenvolvimento: as relações humanas e a interação social.

Na verdade, o estudo do MIT sugere que os pais talvez devam falar menos e ouvir mais.

“O número de palavras adultas não parecia ter nenhuma importância para a função cerebral. O que importava era o diálogo”, disse Romeo.

As crianças do estudo usavam gravadores em casa que registravam cada palavra que falaram ou ouviram. Em seguida, os cientistas analisaram essas gravações em busca de “conversas”, ou trocas de idas e vindas entre um adulto e a criança. Eles descobriram que o número de turnos de conversação está fortemente correlacionado com as pontuações das crianças em uma série de testes de linguagem. Também se correlacionou com mais atividade na área de Broca, a área do cérebro envolvida na produção da fala e no processamento da linguagem, quando as crianças ouviam histórias enquanto seus cérebros estavam sendo escaneados. Essas correlações eram muito mais fortes do que entre o número de palavras ouvidas e os resultados dos testes ou a atividade cerebral.

O estudo observou que, embora as crianças de famílias mais ricas tenham sido expostas a mais linguagem em média, as crianças de famílias pobres, mas falantes, tinham habilidades de linguagem e atividade cerebral semelhantes às das crianças mais ricas. Esta foi uma descoberta importante que levou os pesquisadores a encorajar pais de todas as origens a se envolverem com seus filhos – incluindo bate-papo interativo com bebês, por exemplo, fazendo sons para frente e para trás ou copiando rostos.

Conversar com seu filho é envolvê-lo em sua vida

A ideia de aprender por meio do envolvimento social e da ligação emocional coincide com outras pesquisas sobre como os bebês aprendem a linguagem. Os bebês tendem a aprender observando e copiando os adultos pelos quais estão mais apegados, e é por isso que cantar e acariciar são muito mais eficazes do que ferramentas educacionais de alta tecnologia quando se trata de desenvolvimento. Mais tarde, as crianças aprendem com mais eficácia por meio de jogos, por exemplo, jogos de papéis imaginários com amigos ou adultos.

Conversar também requer habilidades cognitivas mais complexas do que apenas ouvir ou apenas falar. De acordo com os pesquisadores do MIT, ter uma conversa permite que as crianças pratiquem a compreensão do que a outra pessoa está tentando dizer e como responder apropriadamente. Isso é muito diferente de apenas ter que ouvir.

E aí, já bateu um papo com seu filho hoje?

Na Casa do Sol há espaço para todo tipo de linguagem

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Dicas de como estudar em casa

É comum os pais sentirem que o estudo em casa de seus filhos parece não fluir tão bem. Muitas coisas a fazer, distrações, necessidade de brincar e por aí vai. E agora com o homeschooling¸ essa “pressão” sobre os pais parece que ficou ainda maior. Mas fique tranquilo(a), pois com algumas modificações na rotina, é possível ajudar no desempenho escolar de seu filho. A Casa do Sol separou algumas dicas de como estudar em casa, tudo de maneira leve e sem pressão demais.

Para isso, vamos separar as dicas de como estudar em casa em três seções: hora dever de casa, hora do estudo e hora da revisão. Vamos lá?

Dicas de como estudar em casa: o Dever de casa

1. Tire os telefones celulares.

Otimize o tempo da lição de casa guardando o telefone celular. Com menos distração, seu filho poderá terminar a lição de casa mais rapidamente. Fale isso para ele se ele sentir resistência a entregar-lhe o celular. Faça com que ele perceba que, sem essa distração, tudo fluirá muito mais fácil.

2. Crie uma área do estudo

Uma zona de estudo é uma área em que seu filho poderá trabalhar na escola ou estudar. Deixe uma mesa e uma cadeira em altura confortável para ele, com estojo, canetas e papeis à disposição. Ao criar esse ambiente, o cérebro do seu filho reconhecerá a área como um local de foco. Essa dica é super conhecida pelos psicopedagogos!

Ah, e essa dica de como estudar em casa também se estende aos adultos que fazem homeoffice.

3. Divida as lições

Para projetos e ensaios maiores, divida-os em pedaços menores e mais gerenciáveis ​​e trabalhe em uma pequena parte de cada vez. Tentar enfrentar todo o projeto de uma só vez pode parecer uma tarefa mais difícil do que realmente é. Por exemplo: tem um trabalho de ciências para apresentar para a sala inteira na semana seguinte? Faça seu filho dedicar-se em primeiro lugar ao projeto, depois às anotações, depois à apresentação.

4. Comece cedo

Comece cedo e distribua os deveres pela semana, quando possível, para concluir um pouco a cada dia ou um pouco a cada semana. Se você incentivar seu filho a realizar as tarefas logo depois a escola, isso vai ajuda-lo a não procrastinar – além de ainda estar com todo o conteúdo fresco na cabeça.

Enquanto os alunos trabalham nos trabalhos de casa, nos trabalhos escolares ou nas aulas, os pais podem auxiliá-los a se tornarem mais eficientes com o tempo. Ao criarem maior eficiência, eles poderão ter melhor desempenho nos trabalhos de casa.

Dicas de como estudar em casa: hora do estudo

1. Defina um tempo

Os alunos podem se concentrar melhor em tarefas escolares ou em estudos quando tiverem pausas programadas. Defina um cronômetro, por exemplo, para a cada 30 minutos de estudo, 15 minutos de pausa. Os alunos tendem a se concentrar melhor na tarefa em questão quando sabem que o intervalo está próximo. E essa dica pode funcionar em casa também.

2. Faça-o ler em voz alta

Ler as anotações de classe em voz alta pode aumentar a retenção de memória quando os alunos estiverem estudando. Por isso, peça que ele leia todas as anotações feitas nas aulas do dia para você ou para si mesmo, por exemplo.

3. Prepare tudo na noite anterior

A melhor época para estudar ou revisar, para a maioria dos alunos, é de manhã cedo, antes da escola. Portanto, em vez de acordar uma hora mais cedo e perder uma hora de sono, faça todos os preparativos da manhã anterior para lhe dar tempo extra para estudar. Isso inclui arrumar as roupas, deixar o café da manhã no jeito, ver quais aulas ele terá no dia seguinte e assim por diante. Contudo, ensine isso para seu filho também, para que ele fique autônomo ao passar dos anos.

Dicas de como estudar em casa: hora da revisão

1. 10 minutos depois das aulas.

A revisão diária das anotações da escola e do material de leitura facilitará muito o estudo para grandes testes. Isso porque, ao revisar as anotações em 24 horas, seu filho tem 60% mais chances de realmente aprender aquela lição. Por isso, incentive-o a ler todas as anotações feitas no dia logo depois das aulas terminarem.

2. 10 minutos da manhã.

Faça seu filho acordar 10 minutos antes para revisar as anotações de manhã antes da escola. Ou seja: pode ser logo depois do café da manhã ou um pouco antes da aula começar.

3. Ou 10 minutos antes de dormir.

Se o seu filho não gosta de acordar cedo, peça que ele substitua a leitura da manhã por outra antes de dormir. (Embora a manhã seja melhor, já que seus cérebros são renovados do sono).

Não leve as dicas como “obrigações”, mas sim como conselhos ao seu filho

Sabemos que muitas vezes o filho não quer estudar, sente preguiça, quer dormir até mais tarde. Além disso, os pais acabam ficando cansados também. Por isso, insira essas dicas de como estudar em casa aos poucos e, acima de tudo, faça com que ele perceba o quanto isso o ajudará no desempenho escolar.

Para mais dicas de educação, brincadeiras e muito mais, continue acompanhando o blog da Casa do Sol!