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Os perigos de pais distraídos pelo celular

Quando se trata do desenvolvimento infantil, os pais devem se preocupar menos com o tempo de tela dos filhos – e mais com o deles.

O uso inadvertido do celular vem à tona a todo o momento: acidentes de carro, distúrbios do sono, perda de empatia, problemas de relacionamento, falha em notar um palhaço em um monociclo… Quase parece mais fácil listar as coisas que eles não bagunçam do que o coisas que eles podem atrapalhar. E nossa sociedade pode estar atingindo o auge das críticas aos dispositivos digitais.

Mesmo assim, pesquisas recentes sugerem que um problema chave continua subestimado. E ele envolve o desenvolvimento infantil, mas provavelmente não é o que você pensa. Mais do que crianças obcecadas por telas, devemos nos preocupar com pais desligados.

Quanto tempo você fica no celular?

Sim, os pais agora têm mais tempo face a face com seus filhos do que quase todos os pais na história. Apesar de um aumento dramático na porcentagem de mulheres na força de trabalho, as mães hoje em dia, surpreendentemente, gastam mais tempo cuidando de seus filhos do que as mães na década de 1960, segundo levantamentos.

Mas o envolvimento entre pais e filhos é cada vez mais de baixa qualidade. Os pais estão constantemente presentes fisicamente na vida de seus filhos, mas eles estão menos sintonizados emocionalmente.

Os especialistas em desenvolvimento infantil têm nomes diferentes para o sistema de sinalização diádica entre adulto e criança, que constrói a arquitetura básica do cérebro. Jack P. Shonkoff, um pediatra e diretor do Centro de Harvard sobre o Desenvolvimento da Criança, em entrevista para a revista The Atlantic, chama isso de estilo de comunicação “servir e devolver”; as psicólogas Kathy Hirsh-Pasek e Roberta Michnick Golinkoff descrevem um “dueto de conversação”. Os padrões vocais que os pais tendem a adotar em todas as partes durante as trocas com bebês e crianças pequenas são marcados por um tom mais agudo, gramática simplificada e entusiasmo exagerado e engajado. Embora essa conversa seja enjoativa para observadores adultos, os bebês não se cansam dela. Não só isso: um estudo mostrou que bebês expostos a este estilo de fala interativo e emocionalmente responsivo aos 11 e 14 meses sabiam duas vezes mais palavras aos 2 anos do que aqueles que não foram expostos a ele.

O desenvolvimento infantil é relacional, por isso, em um experimento, bebês de nove meses que receberam algumas horas de instrução em mandarim de um ser humano vivo conseguiram isolar elementos fonéticos específicos da língua, enquanto outro grupo de bebês recebeu exatamente a mesma instrução via vídeo não poderia. De acordo com Hirsh-Pasek, professor da Temple University e membro sênior da Brookings Institution, mais e mais estudos estão confirmando a importância da conversa. “A linguagem é o melhor indicador de desempenho escolar”, disse ela para a The Atlantic, “e a chave para fortes habilidades linguísticas são as conversas fluentes entre crianças e adultos”.

Pesquisas apontam: as telas criam pais distraídos

Portanto, surge um problema quando o sistema de dicas adulto-criança emocionalmente ressonante, tão essencial para o aprendizado inicial, é interrompido – por um texto, por exemplo, ou por um rápido check-in no Instagram. Qualquer pessoa que tenha sido atropelada por um operador de carrinho de bebê com deficiência física pode atestar a onipresença do fenômeno. Uma consequência de tais cenários foi observada por um economista que acompanhou um aumento nos ferimentos de crianças conforme os smartphones se tornaram predominantes.

Essas descobertas atraíram um pouco da atenção da mídia para os perigos físicos representados por pais distraídos, mas temos sido mais lentos para avaliar seu impacto no desenvolvimento cognitivo das crianças. “As crianças não podem aprender quando interrompemos o fluxo das conversas pegando em nossos celulares ou olhando o texto que passa zunindo por nossas telas”, disse Hirsh-Pasek.

No início da década de 2010, pesquisadores em Boston observaram disfarçadamente 55 cuidadores comendo com uma ou mais crianças em restaurantes fast-food. Quarenta dos adultos estavam absortos em seus telefones em vários graus, alguns ignorando quase totalmente as crianças (os pesquisadores descobriram que digitar e deslizar na tela eram os maiores culpados nesse aspecto do que atender uma ligação). Não é novidade que muitas das crianças começaram a pedir atenção, que frequentemente eram ignoradas.

Mais fatos sobre pais distraídos

Um estudo de acompanhamento trouxe 225 mães e seus filhos de aproximadamente 6 anos para um ambiente familiar e gravou suas interações enquanto cada pai e filho recebiam alimentos para experimentar. Durante o período de observação, um quarto das mães usou espontaneamente o telefone, e as que o fizeram iniciaram um número substancialmente menor de interações verbais e não verbais com seus filhos.

Ainda outro experimento rigorosamente projetado, este conduzido pelas pesquisadoras Hirsh-Pasek, Golinkoff e Jessa Reed de Temple, testou o impacto do uso de telefones celulares pelos pais no aprendizado da linguagem das crianças. Trinta e oito mães e seus filhos de 2 anos foram levados para uma sala. As mães foram então informadas de que precisariam ensinar aos filhos duas palavras novas (blicking, que significa “quicar” e frepping, que significa “tremer”) e receberam um telefone para que os investigadores pudessem contatá-las. Quando as mães eram interrompidas por uma ligação, as crianças não aprenderam a palavra, mas, fora isso, aprenderam.

Em uma irônica coincidência neste estudo, os pesquisadores tiveram que excluir sete mães da análise, porque elas não atenderam o telefone, “deixando de seguir o protocolo”. Bom para eles!

Olhemos para nós primeiro

Nessas circunstâncias, é mais fácil concentrar nossas ansiedades no tempo de tela de nossos filhos do que guardar nossos próprios celulares. E essa tendência tem explicação. Psicologicamente falando, este é um caso clássico de projeção – o deslocamento defensivo das falhas de uma pessoa para outras relativamente inocentes. No que diz respeito ao tempo de tela, a maioria de nós precisa fazer muito menos projeções e analisar o quanto de tempo estamos passando em frente à tela. Podemos estar sentados no sofá ao lado dos filhos, ou à mesa. Mas estamos 100% presentes lá?

Dicas para ajudar seu filho a se vestir

Ensinar seu filho a se vestir pode parecer por vezes uma tarefa impossível. E é o tipo de coisa que a gente sofre, mas que parece que é supérfluo demais para prestar atenção. Porém, não é! Ensinar seu filho a se vestir o ajudará a ser autosuficiente, a construir confiança em si mesmo e, principalmente, a se amar.

Por isso, a Casa do Sol separou 10 dicas que são pulo do gato que vão ajudar seus filhos a aprenderem a se vestir.

Como ensinar meu filho a se vestir?

1. Sempre ensine a tirar / remover as peças de roupa primeiro para aumentar a autoconfiança

Ensinar a uma criança algo tão simples como tirar o sapato despertará rapidamente seu interesse em ser independente para descobrir como pode voltar a calçar-se. Depois de aprenderem a tirar as peças de roupa, elas começam a se sentir mais confiantes em sua capacidade de colocá-las de volta (mesmo que não consigam totalmente).

A confiança e a autodeterminação são 90% do jogo!

2. Vista-se com eles

As crianças aprendem melhor quando têm alguém a se espelhares. Processar e seguir várias etapas auditivas (também conhecidas como “comandos”, mas não gostamos muito dessa palavra…) pode ser opressor ao tentar uma nova habilidade. Se eles estão aprendendo a vestir uma camisa, vocês dois podem vestir uma camisa juntos, lado a lado.

3. Divida TUDO em etapas simples

Ao falar, sempre use palavras curtas e simples e dê um rótulo / nome a tudo (ou seja, “buraco na cabeça”, “língua”). Então, primeiro coloca o braço direito nesse buraco. Depois a cabeça nesse outro buraco. Depois o braço esquerdo no buraco que falta. Pronto, vestiu uma camiseta!

4. Complemente os comandos verbais com um visual de cada etapa (ou seja, cartões de enfeite ou imagens)

Recursos visuais para ajudar as crianças a aprender a se vestir é uma boa pedida. Isso porque cada um, inclusive nós, adultos, reagimos de modo diferente a um sentido. Tem gente que é mais auditiva, visual, e assim por diante…

Você pode desenhar algumas imagens do passo a passo para vestir roupas, noções de looks que combinem e assim por diante.

5. Para praticar, use um tamanho de roupa maior do que o normal

Furos maiores = maior sucesso e menos frustração.

Assim que eles entenderem o conceito, você poderá tentar ensinar em um tamanho normal. A vantagem adicional é que quanto maior o tamanho, mais tempo eles realmente caberão neles, pois todos sabemos que eles crescem como flores!

6. Pratique quando não estiver com pressa para sair

Pratique em um dia não programado quando não houver pressão sobre nenhum de vocês. Ninguém merece fazer as coisas correndo.

7. Faça-os sentar para se vestirem

Ensinar o filho a se vestir deve ser uma tarefa realizada com calma. De preferência, sentado. Isso elimina a necessidade de se equilibrarem. O ideal é sentar-se no chão ou em um banquinho de criança.

8. Ensine a orientação dos itens de vestuário (ou seja, frente, costas, lado, parte superior, parte inferior)

Este passo é de extrema importância! Peça-lhes que identifiquem a frente e as costas e todos os orifícios corretos para a colocação das extremidades.

9. Use um espelho

Depois que eles terminam de se vestir, é sempre bom tê-los verificando-se novamente para que possam ver se deixaram algum item torcido (ou invertido) e se eles estão se sentindo bem com aquela roupa.

10. Seja paciente e faça o ato de se vestir divertido!

Espero que todos tenham achado esta informação útil para tornar você e seus filhos mais bem-sucedidos em aprender a se vestir sozinhos. Um passo de cada vez. Coisas simples no dia a dia que farão uma enorme diferença na autoestima deles como crianças, adolescentes e adultos.

Artesanato para crianças: comece ontem!

Nutrir o lado criativo de seu filho pode ser tão importante quanto brincar ao ar livre e ler com eles – afinal artesanato para crianças tem tantos benefícios quanto tais atividades. Os projetos criativos ajudam a desenvolver o lado sensorial, a imaginação e as habilidades motoras (tanto as sutis quanto manuais) do seu filho. E venhamos: nem precisamos mencionar o orgulho que eles próprios têm ao criar algo com suas próprias mãos.

A Casa do Sol separou alguns pontos importantes que vão fazer você entender como que o artesanato para crianças deve ser uma realidade para o seu filho.

Projetos de artesanato para crianças: por que são tão importantes?

O artesanato tem benefícios incríveis para as crianças. Além de aprenderem a terem paciência e concentração, incentiva o pensamento livre e a resolução de problemas. Quando feito em grupo, o artesanato para crianças pode ser incrivelmente relaxante, divertido e social. É uma ótima maneira de trabalhar ‘juntos’ e compartilhar ideias (inclusive têm umas bem boas aqui – em inglês!).

Benefícios do artesanato para crianças

1. Habilidades motoras

Quando as crianças usam os dedos para manipular materiais de arte, elas estão desenvolvendo suas habilidades motoras finas à medida que usam os pequenos músculos das mãos. Suas habilidades de coordenação bilateral melhoram à medida que aprendem a usar as duas mãos ao mesmo tempo.

Tudo isso acontece quando eles pintam, colorem, colam e cortam. Quanto mais rápido se desenvolverem suas habilidades de motoristas finos, mais eles podem fazer por conta própria, desde a comer sozinhas até amarrar seus próprios cadarços.

2. Alfabetização

As habilidades de alfabetização da primeira infância em arte e artesanato cobrem uma ampla gama de áreas – desde falar e ler até ouvir e compreender. Quando as crianças fazem arte ou artesanato, elas falam sobre seu trabalho, que desenvolve suas habilidades de comunicação. “Por que você escolheu essa cor?” “Conte-me sobre o que você fez.” Ao responder essas perguntas, elas aprendem um novo vocabulário com os pais e, ao seguir instruções verbais, usam suas habilidades de escuta. Uma habilidade que todos os pais querem que nossos filhos aprendam o mais rápido possível para que possam começar a nos ouvir!

3. Conceitos matemáticos

Frequentemente, as habilidades matemáticas básicas não são consideradas parte das atividades de arte e artesanato. Mas as habilidades matemáticas são usadas com frequência e têm um efeito positivo no desenvolvimento de habilidades matemáticas em crianças pré-escolares.

As crianças aprendem e reconhecem diferentes formas, contam e separam seus materiais de arte e até medem comprimentos e tamanhos de materiais de arte. Para dominar a matemática, você precisa de um bom raciocínio e habilidades de resolução de problemas, com as quais as atividades de arte e artesanato também ajudam.

4. Criatividade

A arte permite que as crianças desenvolvam sua criatividade, o que é importante ao longo de suas vidas. Ao fazer algo criativo, você permite a autoexpressão e isso permite que as crianças expressem (e lidem com) seus sentimentos. Também promove o crescimento mental das crianças, proporcionando oportunidades para experimentar novas ideias, novas formas de pensar e de resolver problemas.

5. Autoestima

As atividades de arte e artesanato dão às crianças uma sensação de realização e permitem que elas se orgulhem de seu trabalho, o que gera confiança. Fazer arte é uma maneira ótima e segura de descobrir que não há problema em cometer erros e que entender as coisas “erradas” podem levar você a uma ideia totalmente nova.

Qual melhor tipo?

As crianças reagem às experiências sensoriais. Em vez de focar em fazer projetos ‘reais’, o foco é mais sobre eles aprenderem no processo, ao explorar os materiais. Começar com uma caixa de artesanato é uma ótima opção. Encha-a com itens seguros da reciclagem, como caixas, rolos de papelão, garrafas plásticas e tampas grandes. O celofane faz grandes ruídos de amassado e eles podem ver através dele. Um novelo de barbante ou lã pode ser colado ou usado para enfiar coisas.

E para as crianças de 5 a 10 anos …?

É fato: as crianças adoram construir e criar. Dê uma caixa de papelão, alguns canos de plástico e conectores, tintas, papeis… e veja a mágica acontecer.

As meninas costumam ter mais paciência com atividades complicadas e, entre as idades de cinco a 10 anos, é o momento perfeito para começar a costurar, tricotar e fazer crochê – mas, por favor, leve seu filho também para fazer essas atividades, será tão bom para ele quanto para ela.

Cozinhar também é ótimo para essa faixa etária. Comece com pizzas, biscoitos, doces e sorvetes de frutas e dê a eles a liberdade de decorar e criar seus próprios sabores, formas e combinações exclusivas.

E depois dos 10 anos?

Gifting (presentes feitos à mão própria) é uma ideia favorita para essa faixa etária. Não só é conveniente (afinal, vamos economizar), mas hoje em dia ‘feito à mão’ é muito legal mais legal do que ir até uma loja e comprar algo. Adolescentes que amam fazer sua própria arte em uma tela, seja arte de rua ou apenas algo ousado e brilhante. É um verdadeiro impulsionador da confiança ser capaz de dar algo que você mesmo fez.

Outra opção é a construção de modelos de casas, vulcões e etc. Ele os ensina a seguir as instruções e concluir uma tarefa com algo para mostrar no final. Se você conseguir arrastá-los para longe do computador por tempo suficiente, é uma ótima evolução.

Também é interessante customizar suas próprias roupas. Adicionar acentos decorativos é uma ótima maneira de tornar suas coisas únicas e pode ser tão simples quanto mudar a cor dos botões de suas camisas e adicionar fitas, enfeites ou strass. Eles podem até fazer joias para combinar. Isso não só economiza dinheiro, mas os ajuda a se sentirem confiantes, criativos e únicos.

Apresente um novo mundo ao seu filho

Projetos de artesanato são uma ótima maneira de ensinar as crianças a tentar algo e, potencialmente, até falhar. Todos nós já tivemos muitas tentativas fracassadas de artesanato, o que, em última análise, ensina as crianças que é bom tentar algo de qualquer maneira, mesmo que não seja um sucesso estrondoso.

Finalmente, não se preocupe se seu filho ou você não sejam os maiores artesãos do mundo. Ainda vale a pena reservar um tempo para fazer alguns projetos com seus filhos, ensinando-lhes que você está disposto a desistir e passar algum tempo de qualidade com eles no processo.

Como ajudar na autoestima do meu filho?

Ser pai/mãe é ter responsabilidades muito maiores do que ensinar porque o céu é azul. Ao contrário de um professor, que chega muito cedo na vida da criança, os pais são a influência mais significativa na vida dos filhos. Um livro de Aspy e Roebuck, O garoto não aprende com pessoas de quem não gosta, sugere como a forma que vemos, valorizamos e tratamos as crianças afeta o quanto elas aprendem conosco. E como ponto principal que os pais podem ajudar para o presente e o futuro do filho é centrado na autoestima do filho. Como você faz para que seu filho se ame?

A autoestima de uma criança começa a se formar muito cedo e continua sendo criada dia após dia.

A Autoestima do meu filho: é o que?

A autoestima vem de aprender a aceitar quem somos, vendo as nossas insuficiências/defeitos e, mesmo com elas, escolhendo a gostar de nós mesmos. A autoestima de cada criança cresce a cada experiência de interações bem-sucedidas, quase sempre seguidas por palavras positivas.

É importante construir a crença de uma criança de que ela pode lidar com sua vida e lidar bem as situações de conflito que irão surgir. Segundo Madelyn Swift para o Child Development and Family Center, nossa saúde emocional depende de nossa autoestima. Gostar de nós mesmos e nos sentirmos capazes são as bases sobre as quais repousa a saúde emocional.

Você pode se perguntar como pode ajudar seu filho a ter uma autoestima positiva.

Depois de ler muitas fontes diferentes, os especialistas parecem discordar sobre quais são as necessidades psicológicas básicas para construir a autoestima (tanto de um adulto, quanto de uma criança). De acordo com o livro de Madelyn Swift, Getting it Right with Children, as necessidades psicológicas básicas são sentir-se amável e capaz. Além disso, dar liberdade e encorajar seu filho a ser o que ele é fazem parte de uma combinação básica para nutrir a autoestima.

As 5 etapas para ajudar na autoestima do seu filho

O Child Development and Family Center separou cinco etapas simples, porém importantes, que você pode começar a adotar hoje mesmo para ajudar na autoestima do seu filho:

  • Ouça e reconheça os pensamentos e sentimentos de seu filho.
  • Crie situações que ajudem seu filho a ter sucesso, não fracasso. Defina expectativas claras e apropriadas, ofereça quantidades razoáveis ​​de ajuda, forneça incentivos adequados e remova obstáculos.
  • Dê ao seu filho uma sensação de controle razoável sobre sua vida.
  • Reforce que seu filho é amável e capaz.
  • Mostre ao seu filho que você tem uma visão positiva de si mesmo.

Ou seja: as crianças terão maior autoestima se sentirem um senso de propriedade e responsabilidade por suas experiências.

O que você pode fazer?

Não é tão complicado mostrar carinho e deixar a criança segura para ser ela mesma. Por isso:

  • Olhe para cada criança como uma pessoa única
  • Mantenha as expectativas realistas
  • Dê a liberdade a ela de cometer erros
  • A encoraje
  • Aceite os sentimentos desagradáveis ​​das crianças e ensine-as a lidar com elas
  • Dê escolhas
  • Responsabilize-as e espere por cooperação
  • Mantenha seu senso de humor

Cada livro, uma história. Cada um é único

Cada criança é verdadeiramente única. Como pais, devemos aprender a apreciar cada uma como especial. De acordo com o livro Getting it Right with Children, uma parte crucial do “trabalho” como pais é ensinar as crianças a serem donas de suas vidas, a serem seguras em suas escolhas e respostas e a não se colocarem no papel de vítimas de si mesmas por sua própria falta de conhecimento ou habilidades. Cada um de nós está aprendendo todo dia – imagina uma criança!

Nada é mais importante ou significativo do que criar crianças emocionalmente inteiras, saudáveis ​​e felizes. As crianças são os presentes mais preciosos que podemos receber; como adultos, fazemos o melhor que podemos a eles.

O que é Parentalidade Positiva?

Sabemos que não existe uma solução mágica de como educar nossos filhos de maneira amorosa e, ao mesmo tempo, que ensine disciplina a eles. Podemos ler 100 livros, mas sabemos que o dia a dia não é tão simples quanto a prática. Dentre todas as alternativas, ultimamente vê-se que a “solução” pode ser o caminho do meio. E esse caminho tem nome: Parentalidade Positiva.

Mas o que será que isso significa? Como aplicá-la? Vamos explicar para você.

O que é parentalidade positiva?

Antes de fornecer uma definição de parentalidade positiva, vamos dar um passo atrás e entender o que queremos dizer com “pais”. Embora muitas pesquisas sobre pais tenham focado no papel das mães; o bem-estar psicossocial das crianças é influenciado por todos os indivíduos envolvidos em sua educação.

Esses cuidadores podem incluir pais biológicos ou não: pais adotivos, pais solteiros, tios/tias, avós/avôs, irmãos mais velhos e outros parentes e não parentes que desempenham um papel significativo na vida de uma criança. Em outras palavras, o termo “pai” se aplica a uma variedade de indivíduos cuja presença afeta a saúde e o bem-estar das crianças.

Vários pesquisadores propuseram definições de parentalidade positiva. Um dos estudos mais contundentes na área, que revisou 120 outros artigos, criou a seguinte definição universal:

Parentalidade positiva é o relacionamento contínuo de um pai (s) e uma criança (s) que inclui cuidar, ensinar, liderar, comunicar e suprir as necessidades de uma criança de maneira consistente e incondicional.

Essas definições, combinadas com a literatura sobre parentalidade positiva, sugerem os seguintes pontos sobre parentalidade positiva:

  • Orientar
  • Liderar
  • Ensinar
  • Cuidar
  • Empoderar
  • Nutrir
  • Estar sensível às necessidades da criança
  • Ser consistente
  • Ser sempre não violento
  • Fornecer comunicação aberta regular
  • Fornecer carinho
  • Fornecer segurança emocional
  • Fornecer Calor Emocional
  • Fornecer amor incondicional
  • Reconhecer o Positivo
  • Respeitar o estágio de desenvolvimento da criança
  • Recompensar realizações
  • Estabelecer limites
  • Mostrar empatia pelos sentimentos da criança

Suportar os melhores interesses da criança

Mas como fazer tudo isso?

Ao construir fortes laços emocionais. Eles que ajudam as crianças a aprender como gerenciar seus próprios sentimentos e comportamentos e desenvolver a autoconfiança, além de criarem uma base segura a partir da qual eles podem explorar, aprender e se relacionar com outras pessoas.

Os especialistas chamam esse tipo de conexão forte entre crianças e seus cuidadores de “apego seguro”. As crianças seguramente apegadas têm mais chances de lidar com desafios como problemas financeiros, instabilidade familiar, estresse dos pais e depressão.

Esteja disponível

A vida moderna é cheia de coisas que podem influenciar sua capacidade de ser sensível e receptivo ao seu filho. Isso inclui prioridades concorrentes, trabalho extra, falta de sono e coisas como dispositivos móveis. Alguns especialistas estão preocupados com os efeitos que os pais distraídos podem ter no vínculo emocional e no desenvolvimento da linguagem, interação social e segurança das crianças.

Se os pais estiverem inconsistentemente disponíveis, as crianças podem ficar angustiadas e sentir-se magoadas, rejeitadas ou ignoradas. Elas podem ter mais explosões emocionais e se sentirem sozinhas. Isso porque há momentos em que as crianças realmente precisam de sua atenção e querem seu reconhecimento: os pais precisam comunicar que seus filhos são valiosos e importantes, e os filhos precisam saber que os pais se importam com o que estão fazendo.

Pode ser difícil responder com sensibilidade durante as birras, discussões ou outros momentos difíceis com seus filhos. Se os pais respondem irritados ou agressivos, as crianças podem imitar esse comportamento, e um ciclo negativo continua a aumentar.

A Parentalidade Positiva desde os primeiros anos de vida

As crianças começam a regular suas próprias emoções e comportamento por volta dos três anos de idade. Até então, eles dependem mais de você para ajudá-los a regular suas emoções, seja para acalmá-las ou para estimulá-las.

À medida que as crianças se tornam melhores no gerenciamento de sentimentos e comportamento, é importante ajudá-las a desenvolver habilidades de enfrentamento, como a solução ativa de problemas. Essas habilidades podem ajudá-los a se sentirem confiantes ao lidar com o que acontece no caminho. Isso acontece quando os pais se envolvem positivamente com seus filhos, ensinando-lhes os comportamentos e as habilidades de que precisam para lidar com o mundo, as crianças aprendem a seguir regras e a regular seus próprios sentimentos.

Sabemos que, como pais, tentamos muito proteger nossos filhos da experiência de coisas ruins. Mas se você os proteger o tempo todo e eles não estiverem em situações em que lidam com circunstâncias difíceis ou adversas, eles não poderão desenvolver habilidades saudáveis ​​de enfrentamento.

Permita que seus filhos tenham mais dessas experiências e depois os ajude a aprender como resolver os problemas que surgirem. Converse sobre a situação e seus sentimentos. Em seguida, trabalhe com eles para encontrar soluções para colocar em prática.

Atendendo às necessidades

À medida que as crianças crescem, é importante lembrar que dar a elas o que elas precisam não significa dar a elas tudo o que querem.

Pense em que momento a criança está na vida e quais habilidades ela precisa aprender naquele momento. Talvez ela precise de ajuda para gerenciar emoções, aprender a se comportar em uma determinada situação, pensar em uma nova tarefa ou se relacionar com amigos.

Parentalidade positiva é ajudar as crianças a ficarem confiantes. Você não quer mirar muito alto onde eles não podem chegar lá ou muito baixo onde eles já dominam a habilidade. Outra maneira de aumentar a confiança e fortalecer seu relacionamento é deixar seu filho assumir a liderança. Reserve algum tempo com seu filho que não seja altamente diretivo, onde ele conduz a situação.

Comece a Parentalidade Parental ontem

Nunca é tarde para começar a construir um relacionamento mais saudável e positivo com seu filho, mesmo que as coisas tenham ficado tensas e estressantes. Mais importante, verifique se seu filho sabe que você os ama e está do lado deles. Para crianças mais velhas, informe-as de que você está genuinamente comprometido em construir um relacionamento mais forte com elas e ajudá-las a ter sucesso.

Por ser um pai/mãe sensível e sensível, você pode ajudar a colocar seus filhos em um caminho positivo, ensinar a eles o autocontrole, reduzir a probabilidade de comportamentos problemáticos e construir um relacionamento afetuoso entre pais e filhos.

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6 Filmes para mães de primeira viagem

É inevitável. Quando uma família está à espera de uma criança começa uma onda de ansiedade, medo, felicidade, empolgação, dúvidas… Isso tudo junto e misturado. E está tudo bem, nada fora do normal. Contudo, termos histórias que nos motivem a manter a cabeça erguida, a questionar certos padrões e a passar pela maternidade/paternidade de forma tranquila é crucial. Pensando nisso, a Casa do Sol separou 6 filmes para mães de primeira viagem.

E o melhor: estão todos disponíveis online – afinal, existe locadora ainda?

6 filmes para mães de primeira viagem

O Começo Da Vida

O primeiro filme na verdade não é um filme (rs). O Começo da Vida é uma série-documental de 6 capítulos que conta com os depoimentos de diversas mães – incluindo nomes como Gisele Bundchen. Como o próprio nome sugere, a série conta sobre o valor da primeira infância, que é o período da gestação até os 6 anos de vida da criança, e como esses primeiros anos influenciam o desenvolvimento da criança para o resto da vida. Além disso, a direção é de ninguém menos que Estela Renner – diretora de documentários premiados como Muito Além do Pesos e Criança, a Alma do Negócio.

Disponível no Google Play e no Netflix.

Perfeita é a mãe!

Depois de uma série-documental, nada melhor do que dar umas boas risadas para descontrair, não é? Perfeita é a mãe não poderia faltar na nossa lista de filmes para mães de primeira viagem. Você vai conhecer a história de Amy, interpretada por Mila Kunis, que vive se desdobrando em mil para dar conta de seus dois filhos, do seu trabalho e do seu coração. (Já viu essa cena?) Depois de se sentir muito sufocada pela “maternidade perfeita”, ela se joga na vida com duas amigas e descobre que é possível curtir a vida e a maternidade ao mesmo tempo.

Disponível no Netflix.

Não sei como ela consegue

Para quem adora Sexy and the City e a Carrie, já tem uma paixão pela Sarah Jessica Parker… Não sei como ela consegue mostra Parker em uma versão materna. Com uma vida atribulada de profissão, filhos e a não-ajuda-do-marido, ela se vê numa saia justa para alçar voos maiores na carreira. Será que ela consegue? Um filme leve e engraçado, mas que discute sobre profissão e maternidade de um jeito interessante.

Olmo e a Gaivota

Agora um mais “profundo” para a nossa lista de filmes para mães de primeira viagem. Olmo e a Gaivota conta a história de Olivia, uma atriz dedicada que está prestes a encenar junto com seu marido A Gaivota, peça famosa de Tchekov. Prestes a estrear, o casal descobre que Olivia aguarda um bebê. Vemos, então, todo um percurso: da descoberta da gravidez a até o filho completar 9 meses. Um filme-documentário dirigido pela brasileira Petra Costa e pelo dinamarquês Lea Glob que vale a pena. Prepare-se para um filme poético que levanta questões como inseguranças e medos, presentes na maternidade.

Disponível no Google Play.

Juntos pelo acaso

Sabemos que há diversas formas de maternidade/paternidade hoje em dia. Juntos pelo acaso mostra um pouco disso, com toques de muita comédia. A comédia romântica (quem não gosta?) conta a história de Holly e Eric que ficam com a guarda da sua afilhada Sophie. Os dois tinham vidas de solteirões e, bem, não estavam esperando ter que cuidar de uma criança de um dia para o outro. Você já deve imaginar o que acontece… Filminho bom para assistir no final da tarde.

Disponível no Netflix.

Turma do Peito

A série australiana (ops, mais uma série invadiu a nossa lista de filmes para mães de primeira viagem…) exclusiva do Netflix mistura drama e comédia. Você vai acompanhar Audrey, uma mãe de primeira viagem que não quer ser vista apenas como “mãe de”. Para isso, ela busca ajuda em um grupo de apoio para pais e conhece as mais diversas histórias de maternidade. São 7 episódios de 30 minutinhos cada. Vale a pena.

Disponível no Netflix

Os filmes para mães de primeira viagem – ou para qualquer um!

Apesar da nossa lista ser voltada à maternidade, garantimos: os filmes valem a pena! Isso porque não precisamos ser pais/mães para tentar compreender a dificuldade e a alegria de ter uma criança nova na família. Como já dissemos aqui, não há um manual de instrução. Contudo, buscar nos colocar no lugar do outro e entender que as pessoas já passaram por dificuldades parecidas com as nossas pode ajudar a tornar tudo mais leve.

Prepara a pipoca!

Ler para as crianças: o BÊ-A-BÁ

A leitura nos transporta para um lugar misterioso fora do nosso próprio mundo para outro. Entre as páginas de um livro, podemos mergulhar na vida de personagens fictícios e aprender sobre uma cultura e uma vida totalmente diferente da nossa. Também podemos aprender novas palavras e frases, experimentar uma gama de emoções e adquirir habilidades e conhecimentos. Se isso acontece conosco, imagine para as crianças… Afinal, por que devemos ler para as crianças?

Devido ao potencial de aprendizado, os efeitos da leitura no desenvolvimento infantil são vastos e vários estudos já sublinharam essa afirmação. Dessa forma, professores e pais são imprescindíveis para garantir que a leitura seja uma parte essencial da rotina diária das crianças. Mas como fazer isso?

Vamos explicar um pouco mais sobre o assunto!

Por que devemos ler para as crianças?

A importância de ler para as crianças não pode ser subestimada. Ler pelo simples prazer da leitura pode beneficiar a educação, o desenvolvimento social e cognitivo de seu filho, além de contribuir ao seu bem-estar e sua saúde mental.

Quais são os efeitos da leitura no desenvolvimento infantil?

Inúmeras pesquisas realizadas e encomendadas pela BookTrust descobriram os profundos benefícios da leitura para o desenvolvimento de uma criança. Um dos estudos detalha os efeitos da leitura em habilidades posteriores de alfabetização, facilitando a interação social entre adultos e crianças e incentivando as crianças a se envolverem com o mundo ao seu redor. Além disso, a leitura pode ser uma ‘fonte estável de informação’ ao longo da vida. Essa estabilidade permite que as crianças acessem aos textos e às narrativas de maneira constante, o que pode dar a elas ferramentas para lidarem com circunstâncias desafiadoras ao longo da vida.

Além disso, as pesquisas descobriram alguns outros benefícios de ler para as crianças.

Desenvolvimento cognitivo assistido.

O desenvolvimento cognitivo refere-se à maneira como percebemos e pensamos sobre o nosso mundo em referência à nossa inteligência, raciocínio, desenvolvimento da linguagem e processamento de informações. Ao ler para as crianças, você fornece a elas um profundo entendimento sobre o mundo e enche seus cérebros de conhecimentos básicos. Eles então usam esse conhecimento adquirido para entender o que veem, ouvem e leem.

Empatia.

Quando lemos um livro, nos colocamos na história. Isso nos permite desenvolver empatia à medida que experimentamos a vida de outros personagens e podemos identificar como eles estão se sentindo. As crianças podem usar esse entendimento para simpatizar no mundo real com outras pessoas. Além disso, as crianças terão uma maior compreensão das emoções, o que pode ajudá-las a entender as suas próprias e as dos outros.

Um entendimento profundo sobre o mundo.

Um livro pode nos levar a qualquer lugar: para outra cidade, para um país diferente ou até mesmo para um mundo alternativo. Ao ler um livro, uma criança aprende sobre pessoas, lugares e eventos que eles não poderiam aprender de outra forma. Isso proporciona às crianças uma compreensão mais profunda do mundo à sua volta e de culturas diferentes das suas.

Relacionamentos mais fortes.

Se os pais leem regularmente com um filho, eles sem dúvida desenvolverão um relacionamento mais forte com eles. A leitura oferece aos pais a oportunidade de realizar um evento comum e compartilhado, que os pais e o filho possam esperar. Além disso, proporciona às crianças sentimentos de atenção, amor e segurança, essenciais para nutrir e bem-estar.

Dicas de como ler para as crianças

Ler em voz alta é uma atividade agradável que pais e filhos podem desfrutar juntos. Além disso, é uma atividade que os professores consideram gratificante e que eles devem incentivar regularmente, tanto na escola quanto em casa.

Se você ler com seu filho em casa, estará complementando o que ele aprendeu na sala de aula e dando a eles um apoio individual adicional que a sala de aula não pode dar. Separamos algumas dicas de como fazer esse momento ser agradável.

Comece cedo.

Mesmo durante a infância, uma criança pode ver fotos e ouvir sua voz. Leia em voz alta para seu filho e aponte para as figuras na página, dizendo o nome dos objetos que aparecem. Isso fornece ao seu filho duas fontes de informação: entendimento dos objetos do mundo real e entendimento da importância da linguagem. Mesmo quando seu filho puder ler sozinho, você ainda deve ler em voz alta juntos para praticar.

Faça com que vire parte da rotina.

Tente o seu melhor para ler para seu filho todos os dias e mantenha-o consistente. Incorpore isso à sua rotina diária e à do seu filho, até que se torne um hábito tanto quanto escovar os dentes. No entanto, tente não desanimar se perder um dia – apenas recupere sua rotina normalmente quando tiver tempo.

Incentive a variação.

Tente variar o máximo possível os livros que você lê para seu filho. Isso abrirá seus olhos para uma variedade de mundos, culturas e personagens diferentes, e permitirá que sua imaginação seja ampliada e prospere.

Tenha paciência.

Às vezes, podemos esquecer como é essa idade e como éramos. Como adulto, consideramos a leitura garantida, mas é mais fácil ser paciente com uma criança quando lembramos o quanto ela ainda não sabe. Por exemplo, como uma criança saberá ler da esquerda para a direita até você apontar as palavras à medida que avança? Como eles sabem que cada rabisco na página representa uma palavra? Tome seu tempo e seja paciente se eles não entenderem.

Continue a discussão.

Depois de terminar de ler uma história para o seu filho, tente continuar. Dependendo da idade, você pode fazer perguntas sobre o que acabaram de ler. Por exemplo, “Você gostou dessa história?”, “Qual foi seu personagem favorito?” ou “Por que você acha que o príncipe ficou feliz no final?”. No entanto, não pense que isso seja necessário para cada história que você ler. Se seu filho gosta do livro, ele desenvolverá o gosto pela leitura, mesmo sem a conversa.

Ler para as crianças é abrir um novo mundo

Esse hábito é um poço de benefícios para seu filho. Ter os pais junto, incentivando a leitura, só tem a agregar na formação da criança. Por que não começar hoje mesmo com essa rotina?

Conta depois pra gente como foi!

Uso de tecnologia pelas crianças: é perigoso?

A gente sabe: pais, educadores e professores em geral são bombardeados rotineiramente com artigos que criticam o uso de telas pelas crianças. As supostas influências negativas do tempo de exposição às tecnologias como o celular, televisão e tablet vão do câncer (!) ao vício às telas e ao déficit de atenção. Pois é, o problema parece muito maior do que imaginávamos. Contudo, grande parte dessa preocupação é baseada em suposições sobre o uso de tecnologia pelas crianças, e não em evidências.

O uso de tecnologia pelas crianças: um outro olhar

Parece que todos os dias existe uma nova história de terror quando se trata do uso da tela – pessoas que não dormem, reféns da tecnologia, que não vêm a vida passar… Isso tudo é verdade. Porém, a consciência é o alicerce para não termos exageros. E eis o problema. A American Academy of Child & Psychiatry, dos Estados Unidos, estima que os jovens de 8 a 12 anos passam de 4 a 6 horas por dia utilizando tecnologias. Além disso, estimam que grande parte passa até 9 horas por dia olhando para alguma tela.

E olhe só o que tal academia considera como consequência do uso das telas:

  • Violência e comportamentos de risco
  • Vídeos de acrobacias ou desafios que podem inspirar comportamentos inseguros
  • Conteúdo sexual
  • Emprego de estereótipos negativos
  • Uso de substâncias ilegais
  • Cyberbullies
  • Publicidade direcionada ao seu filho
  • Informações enganosas ou imprecisas
  • Problemas de sono
  • Notas mais baixas na escola
  • Menos interesse por livros
  • Menos tempo com a família e os amigos
  • Atividade física ou ao ar livre insuficiente
  • Problemas de peso
  • Problemas de humor e auto-imagem
  • Medo de perdas
  • Menos tempo aprendendo outras maneiras de relaxar e se divertir

O outro lado da moeda: o equilíbrio

As telas às vezes são retratadas como intrinsecamente ruins, com o aumento do uso associado a maiores efeitos negativos. Felizmente, existem pesquisadores lutando contra o canto da ciência, argumentando que simplesmente não temos evidências de muitas dessas alegações.

A pesquisadora psicológica Amy Orben, em entrevista para o site BOLD, explica que existem muito poucos estudos sobre a questão de quanto de tela seria seguro. As pesquisas que existem não têm a qualidade necessária para responder aos tipos de perguntas em que estamos interessados.

Muitas vezes, os estudos sobre os quais lemos nas notícias baseiam-se em dados correlacionais: por exemplo, esse aumento no uso da tela está associado ao aumento da depressão em adolescentes. Essa associação pode ser verdadeira, mas o mecanismo por trás do link ainda não é conhecido. Simplificando, embora adolescentes deprimidos passem mais tempo na frente das telas, não podemos dizer que é o tempo na tela que causou a depressão.

Qual será o olhar para o uso de tecnologia pelas crianças amanhã?

Pressupostos sobre o tempo usado na tela e o que está substituindo podem estar alimentando nossos medos. Isso porque, quando pensamos no tempo da tela, podemos nos imaginar percorrendo as mídias sociais sem pensar, olhando fotos de gatos e jogando jogos viciantes. Porém, pais e professores estarão cientes de que o tempo de exibição também pode ser educativo e pode ajudar as crianças a desenvolver habilidades e conhecimentos. Na quarentena, por exemplo, essa foi a saída para continuar a educação dos filhos.

Particularmente para crianças muito pequenas, o envolvimento com um aplicativo pode ajudar a desenvolver algumas habilidades (por exemplo, habilidades motoras). As tecnologias podem permitir que as crianças mais velhas promovam amizades e desenvolvam habilidades sociais – mas, claro, isso não pode substituir as habilidades sociais corpo-a-corpo, digamos.

Também existe a suposição de que crianças (e outros usuários da tela) estão sentadas na frente de uma tela enquanto poderiam estar envolvidas em uma atividade mais enriquecedora ou ativa. Na realidade, as crianças podem estar usando telas enquanto viajam no carro ou no ônibus, por exemplo, onde outras atividades estimulantes seriam mais difíceis.

“As telas podem oferecer oportunidades de aprendizado e desenvolvimento, expondo as crianças a novos conceitos.”

E o sedentarismo?

Os links relatados entre o uso da tela e a falta de exercício físico não necessariamente significam que as crianças estão usando telas em vez de serem ativas. O link pode refletir diferenças individuais no prazer do exercício; se você é alguém que não gosta de se exercitar, talvez gaste seu tempo sentado, independentemente da tecnologia da tela. Atualmente, não sabemos a direção da causa e, na realidade, é provável que haja muitos fatores em jogo, cada um influenciando-se de maneiras complicadas.

Amy Orben argumenta que as conversas sobre o tempo da tela às vezes simplificam demais o que realmente significa o uso de tecnologia pelas crianças. A maioria de nós concorda que algumas formas de tempo de exibição não oferecem benefícios específicos – como por exemplo dar o celular para a criança no restaurante, ao invés de conversar com ela. Mas as telas podem oferecer oportunidades de aprendizado e desenvolvimento, expondo as crianças a novos conceitos, talvez exigindo novas habilidades, e proporcionando um ambiente divertido de aprendizado em locais que, de outra forma, carecem de estímulo.

E as evidências?

“Não há evidências de que as telas sejam inerentemente ruins e que grande parte do medo não provenha da ciência, mas de suposições e alarmantes.”, diz Amy Orben. Pois, lembre-se, até o ano 2000 essas tecnologias nem se passavam pela nossa cabeça. Nós não sabemos com segurança o que elas irão significar.

A falta de evidência não significa que devemos permitir que as crianças usem o celular o dia inteiro, mas sim que as diretrizes atuais sobre o uso diário ou semanal são bastante arbitrárias.

Sim, devemos considerar as preocupações reais relacionadas ao tempo de exibição, por exemplo, cyberbullying e outros tipos de assédio cibernético. Mas também devemos estar cientes de que não há evidências de que as telas sejam inerentemente ruins, e que grande parte do medo não vem da ciência, mas de suposições e ameaças.

Ou seja: ao invés de delimitar de acordo com “suposições”, priorize o tempo junto com seu filho sem o uso de tecnologias. Se ele já fez tudo o que tinha a fazer – brincou e se relacionou sem o uso de tecnologias – tudo bem dar a ele “um tempo” com o celular/video game/computador que você mesmo vai delimitar. Como já falamos aqui, o diálogo aberto é o melhor caminho.

Achamos até um podcast interessante sobre o assunto!

6 dicas para criar filhos anti-racistas

No mundo de hoje, é mais importante do que nunca que as crianças aprendam a aceitar e apreciar a diversidade. E os pais podem ajudar – e muito. Sabemos que gostaríamos de pensar que, em nossa sociedade cada vez mais multicultural, todos estão criando uma geração de crianças tolerantes, não-preconceituosas e imparciais. Afinal, elas estão crescendo em um mundo onde figuras poderosas vêm de todas as origens étnicas, onde telas de TV e filmes são preenchidas com um arco-íris de modelos e onde lições de tolerância e celebrações da diversidade fazem parte da maioria dos currículos, até na pré-escola. E isso é bom!

Nessa onda, velhas atitudes morrem com força – ainda bem! Entretanto, apesar de o racismo ser menos aceito hoje do que há uma geração, ele ainda existe, infelizmente. O dever dos pais é criar essa consciência nos seus filhos para que o racismo, enfim, acabe. Afinal, as crianças são rápidas em entender os preconceitos de seus pais – mesmo que sejam transmitidos de maneiras sutis e não ditas.

Pensando nisso, separamos seis dicas dos especialistas da Parents para se criar filhos conscientes sobre a diversidade.

Dicas para criar filhos conscientes da diversidade

1. Reconheça as diferenças.

Por volta dos 4 anos de idade, as crianças começam a perceber que algumas pessoas parecem ou não fisicamente com elas. Isso pode começar a suscitar em perguntas como: “Por que a pele dela é mais escura que a minha?” ou “Por que não tenho cabelos lisos assim?” Nisso, os pais às vezes entram em pânico quando ouvem esse tipo de pergunta. Contudo, lembre-se que as crianças são naturalmente curiosas e estão simplesmente tentando aprender sobre o mundo.

A melhor resposta é simplesmente explicar que as pessoas têm todas as cores, formas, tamanhos e ideias. Tentar explicar demais pode sinalizar que há algo errado com a diversidade. A mensagem que você deseja enviar é que, embora as pessoas possam parecer diferentes por fora, elas são todas iguais por dentro e merecem nosso amor e respeito.

Use analogias que uma criança possa entender facilmente, como cores de sorvete – apesar de diferentes, todos são gostosos!

2. Seja um modelo positivo.

A maioria de nós sabe que é errado usar termos depreciativos para descrever qualquer grupo étnico, mas a verdade é que muitas pessoas escorregam de vez em quando, murmurando uma ofensa racial contra um mau motorista ou generalizando sobre uma minoria étnica. Além disso, estudos mostram que mesmo as pessoas que não expressam seus preconceitos ainda podem tê-los de forma “oculta”. Portanto, investigue seu próprio comportamento para ver quais mensagens sutis você pode estar enviando para o seu filho.

Você ri ao invés de protestar quando alguém conta uma piada culturalmente insensível? Você tranca a porta quando passa por determinados bairros? Você imita sotaques étnicos para tentar ser engraçado? Você pode não querer rebaixar ninguém, mas uma criança pode certamente ter uma impressão errada. Aliás, é melhor rever esses tipos de piadas.

3. Converse sobre intolerância.

As crianças costumam aprender a estereotipar com base no que veem na televisão. E essas imagens se arraigam cedo: até desenhos animados voltados para crianças pequenas mostram vilões com nomes e feições estrangeiros e lindas princesas loiras e caucasianas. Quando vir um estereótipo negativo na mídia, aponte para as crianças e informe-as que você acha que está errado.

Às vezes, seu filho pode fazer generalizações e dizer coisas como: “Todas as crianças negras da minha escola são boas no basquete” ou “Apenas as crianças asiáticas se inscrevem no clube de matemática”. Quando isso acontecer, ressalte que, apenas porque algumas pessoas de uma determinada etnia se comportam de uma certa maneira, você não pode supor que todos nesse grupo se comportam da mesma forma.

Tente encontrar exemplos que desafiam o estereótipo. Informe seu filho que nunca é uma boa ideia fazer generalizações sobre pessoas com base em raça ou cultura – mesmo quando positivas.

4. Incentive a empatia.

As crianças que podem se colocar no lugar de outra pessoa têm menos probabilidade de criticar os outros por serem “diferentes” deles. Converse com seu filho sobre como ele acha que seria se ele fosse julgado por sua aparência física, pelo jeito de se vestir ou de falar.

Pergunte como ele se sentiria se as pessoas fossem más com ele simplesmente por causa do formato de seus olhos, pela igreja que frequenta ou pela descendência de seus pais. Você pode ter essas discussões com crianças de 3 e 4 anos, se você mantiver os conceitos básicos e uma linguagem simples.

5. Exponha seu filho à diversidade.

Hoje, as crianças estão crescendo em uma sociedade diversa – e isso é ótimo! Quanto mais cedo se sentirem confortáveis ​​com pessoas de outras etnias, mais preparadas estarão para o futuro e vão ver que o racismo é um absurdo.

É mais difícil se você mora em uma comunidade homogênea, mas você deve fazer um esforço conjunto para expor as crianças à diversidade. Leve-os a restaurantes étnicos, vá a exposições de museus e eventos culturais e leia livros comemorando outras culturas. Mostre que não há “eles” e “nós”. Todos somos um.

6. Não tolere nenhum tipo de preconceito.

O ponto principal é que você precisa ensinar às crianças que todas as pessoas, apesar de suas diferenças, merecem respeito. Se você ignora ou simplesmente não se opõe a qualquer tipo de fanatismo, está enviando ao seu filho a mensagem de que não há problema em se sentir superior a certos grupos. Para criar uma criança tolerante, você precisa ajudá-la a aprender a valorizar todos como seres humanos.

Por isso, se seu filho fizer qualquer piada sobre a origem, a cor da pele, a orientação sexual ou qualquer que for a discriminação, só há uma saída: a não tolerância.

Entender a diversidade é saber que todos merecem respeito

A mudança no macro começa no micro. Isso significa que aprender sobre a diversidade e criar um mundo livre de racismo só é possível se começamos dentro de casa. Não tolerando piadas de colegas, familiares ou mesmo do nosso filho. Qual é o mundo que queremos amanhã?

Falando nisso, um podcast que pode ajudar ainda mais nessa jornada contra o racismo!

Como ajudar as crianças a manterem um peso saudável

Na década passada, as crianças latinas tornaram-se as mais obesas da América. O aumento constante da obesidade em crianças é uma tendência preocupante, principalmente no Brasil. Cerca de 15% delas sofrem de problemas de obesidade e outras 14% estão com sobrepeso. A questão comum, então, é saber como ajudar as crianças a manterem um peso saudável.

O problema é maior do que se imagina

Quando as crianças estão acima do peso, toda a sua qualidade de vida fica comprometida. No curto prazo, as crianças com excesso de peso têm mais chance de desenvolver diabetes e outros problemas de saúde, como respiratórios e articulares. A longo prazo, elas correm um alto risco de se tornarem adultos pouco saudáveis e com – muitas – enfermidades, como hipertensão, colesterol alto, problemas cardiovasculares e etc.

Sob essa perspectiva, fica evidente que é imprescindível a necessidade ajudar as crianças a manterem um peso saudável desde os primeiros anos de vida. Se algumas não querem comer bem (já demos dicas sobre isso aqui), outras podem ter a tendência de querer comer demais.

A chave é o equilíbrio. Para isso, separamos algumas dicas que vão te ajudar nessa missão.

Como ajudar as crianças a manterem um peso saudável

Busque conhecimento sobre o assunto.

O primeiro passo sempre começa por nós, adultos. Lidar com problemas de peso começa com a conscientização. Pode ser difícil para uma mãe amorosa ver alguma coisa errada com uma criança de bochechas redondas e bem alimentada. Uma pesquisa americana identificou que os pais tendem a achar que há algum problema apenas quando seu filho já está com obesidade. Por isso, fique de olho: meu filho engordou muito? Ele anda comendo muita besteira?

Para não ter dúvidas, opte por visitar um pediatra regularmente. Quanto mais cedo identificado um problema com o peso que afete a saúde, mais rápido é o tratamento.

Limite as porções e use pratos menores.

Os pais e outros membros da família também precisam aprender que não há problema – é saudável, até – negar às crianças segundas porções e guloseimas extras. “Em nossa cultura, a comida é uma maneira de expressar o amor”, diz o médico Fernando Mendoza, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, para a revista Parents. “Servir em pratos menores, do tamanho de saladas, é uma boa saída para diminuir a quantidade total de alimentos sem as crianças acharem que estão comendo pouco “, acrescenta.

Os utensílios de mesa para crianças também ajudarão com outro hábito culturalmente enraizado: forçar as crianças a terminar tudo o que estiver no prato. Se seu filho comeu sem problemas e se sentiu satisfeito, não o force a terminar.

Reduza a oferta de doces.

Em um estudo de 2009, pesquisadores da Baylor College of Medicine do Texas descobriram que duas em cada três crianças latinas tinham em pelo menos uma refeição diária alimentos e bebidas como pizza, batatas fritas, sobremesas, hambúrgueres, refrigerantes ou suco industrializado. Quase sempre esses alimentos refletiam a dieta dos pais ou como uma forma de recompensa.

Por isso, se o seu filho pedir biscoitos, em vez de apenas dizer não, você pode perguntar:” Você prefere comer uma maçã ou abacaxi?”. Mostre que as frutas também são uma delícia!

Cozinhe com as crianças.

Além de ser uma ótima atividade para fazer em família, vai ensinar o seu filho a ter uma relação mais próxima com a comida, ao invés de compulsiva. Por isso, para ajudar as crianças a manterem um peso saudável, traga-os para a cozinha, para que elas possam cheirar, provar e se envolver. Até crianças em idade pré-escolar podem rasgar alface ou soltar tomate cereja em uma salada. Isso permite que você passe um pouco de tempo extra com seus filhos e os torna mais interessados ​​em criar refeições saudáveis.

Compre de forma mais inteligente. Uma coisa tão simples como uma lista de compras faz grande diferente. Pense o que é realmente necessário para a dispensa. Evite colocar na lista alimentos industrializados, guloseimas, doces e refrigerantes. Além de ajudar na saúde do seu filho, sua conta será menor!

Faça elas se exercitarem.

Passar horas na televisão e no computador é um hábito da Geração Alpha. Para isso não acontecer, é preciso que os pais incentivem seus filhos a fazer outras coisas, principalmente praticar atividades físicas. Assim, você pode matricular seu filho em um curso extracurricular (como judô, futebol, vôlei…), caminhar com ele após as refeições, ir ao parque, andar de bicicleta com ele… Além disso, vai ser super divertido!

Junte-se a outras famílias.

Em um mundo que está cada vez mais verticalizado, onde o núcleo familiar se fecha em apartamentos, a socialização das crianças acaba ocorrendo apenas na escola. Dentro de casa, elas podem começar a ficar ansiosas e, assim, descontarem na comida. Por isso, que tal ir até uma praça, fazer amizade com outras famílias e incentivar seu filho a conhecer outras crianças? Além de ser uma forma de eliminar essa ansiedade, será ótimo para o desenvolvimento sociocognitivo dele.

Um pouco a cada dia, você vai ajudar as crianças a manterem um peso saudável

Começar hoje para colher amanhã. Esse é o mantra que você deve repetir todos os dias. Pode parecer difícil, seu filho vai querer comer uma guloseima aqui, outra acolá. Mas com parcimônia, você vai ajudá-lo a manter um peso saudável e, assim, livrá-lo de muitas mazelas que a obesidade e o sobrepeso podem trazer.

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