Dicas de como estudar em casa

É comum os pais sentirem que o estudo em casa de seus filhos parece não fluir tão bem. Muitas coisas a fazer, distrações, necessidade de brincar e por aí vai. E agora com o homeschooling¸ essa “pressão” sobre os pais parece que ficou ainda maior. Mas fique tranquilo(a), pois com algumas modificações na rotina, é possível ajudar no desempenho escolar de seu filho. A Casa do Sol separou algumas dicas de como estudar em casa, tudo de maneira leve e sem pressão demais.

Para isso, vamos separar as dicas de como estudar em casa em três seções: hora dever de casa, hora do estudo e hora da revisão. Vamos lá?

Dicas de como estudar em casa: o Dever de casa

1. Tire os telefones celulares.

Otimize o tempo da lição de casa guardando o telefone celular. Com menos distração, seu filho poderá terminar a lição de casa mais rapidamente. Fale isso para ele se ele sentir resistência a entregar-lhe o celular. Faça com que ele perceba que, sem essa distração, tudo fluirá muito mais fácil.

2. Crie uma área do estudo

Uma zona de estudo é uma área em que seu filho poderá trabalhar na escola ou estudar. Deixe uma mesa e uma cadeira em altura confortável para ele, com estojo, canetas e papeis à disposição. Ao criar esse ambiente, o cérebro do seu filho reconhecerá a área como um local de foco. Essa dica é super conhecida pelos psicopedagogos!

Ah, e essa dica de como estudar em casa também se estende aos adultos que fazem homeoffice.

3. Divida as lições

Para projetos e ensaios maiores, divida-os em pedaços menores e mais gerenciáveis ​​e trabalhe em uma pequena parte de cada vez. Tentar enfrentar todo o projeto de uma só vez pode parecer uma tarefa mais difícil do que realmente é. Por exemplo: tem um trabalho de ciências para apresentar para a sala inteira na semana seguinte? Faça seu filho dedicar-se em primeiro lugar ao projeto, depois às anotações, depois à apresentação.

4. Comece cedo

Comece cedo e distribua os deveres pela semana, quando possível, para concluir um pouco a cada dia ou um pouco a cada semana. Se você incentivar seu filho a realizar as tarefas logo depois a escola, isso vai ajuda-lo a não procrastinar – além de ainda estar com todo o conteúdo fresco na cabeça.

Enquanto os alunos trabalham nos trabalhos de casa, nos trabalhos escolares ou nas aulas, os pais podem auxiliá-los a se tornarem mais eficientes com o tempo. Ao criarem maior eficiência, eles poderão ter melhor desempenho nos trabalhos de casa.

Dicas de como estudar em casa: hora do estudo

1. Defina um tempo

Os alunos podem se concentrar melhor em tarefas escolares ou em estudos quando tiverem pausas programadas. Defina um cronômetro, por exemplo, para a cada 30 minutos de estudo, 15 minutos de pausa. Os alunos tendem a se concentrar melhor na tarefa em questão quando sabem que o intervalo está próximo. E essa dica pode funcionar em casa também.

2. Faça-o ler em voz alta

Ler as anotações de classe em voz alta pode aumentar a retenção de memória quando os alunos estiverem estudando. Por isso, peça que ele leia todas as anotações feitas nas aulas do dia para você ou para si mesmo, por exemplo.

3. Prepare tudo na noite anterior

A melhor época para estudar ou revisar, para a maioria dos alunos, é de manhã cedo, antes da escola. Portanto, em vez de acordar uma hora mais cedo e perder uma hora de sono, faça todos os preparativos da manhã anterior para lhe dar tempo extra para estudar. Isso inclui arrumar as roupas, deixar o café da manhã no jeito, ver quais aulas ele terá no dia seguinte e assim por diante. Contudo, ensine isso para seu filho também, para que ele fique autônomo ao passar dos anos.

Dicas de como estudar em casa: hora da revisão

1. 10 minutos depois das aulas.

A revisão diária das anotações da escola e do material de leitura facilitará muito o estudo para grandes testes. Isso porque, ao revisar as anotações em 24 horas, seu filho tem 60% mais chances de realmente aprender aquela lição. Por isso, incentive-o a ler todas as anotações feitas no dia logo depois das aulas terminarem.

2. 10 minutos da manhã.

Faça seu filho acordar 10 minutos antes para revisar as anotações de manhã antes da escola. Ou seja: pode ser logo depois do café da manhã ou um pouco antes da aula começar.

3. Ou 10 minutos antes de dormir.

Se o seu filho não gosta de acordar cedo, peça que ele substitua a leitura da manhã por outra antes de dormir. (Embora a manhã seja melhor, já que seus cérebros são renovados do sono).

Não leve as dicas como “obrigações”, mas sim como conselhos ao seu filho

Sabemos que muitas vezes o filho não quer estudar, sente preguiça, quer dormir até mais tarde. Além disso, os pais acabam ficando cansados também. Por isso, insira essas dicas de como estudar em casa aos poucos e, acima de tudo, faça com que ele perceba o quanto isso o ajudará no desempenho escolar.

Para mais dicas de educação, brincadeiras e muito mais, continue acompanhando o blog da Casa do Sol!

Filho ansioso: saiba o que fazer

Acha que seu filho(a) é ansioso(a)? Saiba que milhões de famílias em todo o mundo passam pelo o que você passa. Embora seja útil saber, entendemos que isso não facilita o papel desafiador de criar um filho ansioso. O primeiro passo é desenvolver e aprofundar sua compreensão sobre a ansiedade infantil e saber o papel importante que você desempenhará para ajudá-lo a gerenciá-la.

Embora, a princípio, uma criança ansiosa possa parecer difícil de lidar, pense que tudo tem solução. Reserve um momento para reconhecer que você, seu filho ansioso e sua família tiveram uma oportunidade com tudo isso. Você não pode mudar o que está acontecendo bem na sua frente, mas pode ajudar seu filho ansioso a florescer, apesar da ansiedade. Isso fará toda diferença em seu futuro.

O que é ansiedade?

A ansiedade é uma situação psicológica que desencadeia processos do cérebro que acionam a resposta de luta ou fuga. Ou também há processos de “congelamento” ou pânico. Tudo isso para nos proteger do perigo.

Ela é uma emoção e, como outras emoções, deve ter começo, meio e fim. Parece fácil, mas 117 milhões de pessoas em todo mundo sofrem de ansiedade (isso apenas as diagnosticadas). Por isso, muita gente acha “normal” viver num estado ansioso.

Esse estado faz com que a ansiedade não passe quando a ameaça, o perigo ou a situação estressante vão embora. Essa resposta cerebral pode atrapalhar o dia-a-dia e a vida familiar de diversas maneiras. A ansiedade tem o potencial de impedir que as crianças consigam brincar, se concentrar, se divertir, estudar, se relacionar… E sua capacidade de desfrutar dos elementos essenciais de uma infância feliz, relaxada, despreocupada e brincalhona.

Como funciona o cérebro nessas condições?

As crianças ansiosas têm um cérebro que trabalha incessantemente para protegê-las do perigo. Uma parte do cérebro é semelhante à sentinela entre os suricatos, que estão sempre atentos avaliando atentamente o ambiente em busca de ameaças. Isso significa que crianças ansiosas passam uma quantidade excessiva de tempo com suas respostas de luta ou fuga em pleno andamento.

Real x Imaginário

Não é por escolha. Seja a ameaça real ou imaginada, a ansiedade está instaurada. Isso porque o cérebro não sabe o que é uma ameaça real ou imaginada maneira. Um cérebro hipersensível protegerá o corpo, mesmo que a ‘ameaça’ pareça inofensiva para todo mundo, ou possivelmente nem seja perceptível. Uma vez que os sentidos sinalizam ao cérebro que o perigo é aparente, é comparável à abertura das comportas. A cascata de ansiedade começa assim como as consequências, tornando o trabalho mais difícil para os pais de uma criança ansiosa.

Filho ansioso: como identificar

A ansiedade existe em um continuum que varia de momentos calmos e extremamente ansiosos. Isso é diferente da visão tradicional em que a ansiedade está “presente” ou “ausente”. Perceber se seu filho está se afastando de uma personalidade mais calma e relaxada para se sentir mais estressado, juntamente com qualquer mudança comportamental que o acompanha, verifique com o tempo se essas mudanças realmente apontam para ansiedade. Da mesma forma, ajudar seu filho a se mover na direção da calma ajuda a evitar o estresse.

Os sinais e sintomas de ansiedade são agrupados de acordo com o impacto nas emoções e fisiologia, comportamento e pensamento das crianças.

Emocionais e físicos

É comum que os sintomas de ansiedade sejam físicos, dadas as mudanças que acontecem no corpo quando a resposta de luta ou fuga é acionada. Isso inclui dor ou desconforto no peito, náusea, insônia, cansaço, choro regular por pequenos problemas, batimentos cardíacos acelerados e, muitas vezes, parecendo nervoso.

Comportamentais

É difícil as crianças se concentrarem quando estão preocupadas. É igualmente difícil se concentrar quando o corpo deles se sente acelerado como um carro de corrida que está preso nos boxes. Não é de admirar que a ansiedade se manifeste em comportamentos como medo excessivo de cometer erros, perfeccionismo, evitação de atividades com as quais eles se sintam preocupados ou com medo, recusando-se a participar de festas e interações.

Mentais

Como as mentes das crianças ansiosas costumam procurar ameaças e perigos, elas estão pensando o tempo todo onde esse perigo pode estar escondido. E nem precisa ser sobre algo que esteja acontecendo agora. Aliás, elas podem estar refletindo sobre eventos do passado, analisando situações e reações de todos os ângulos, imaginando o que acontecerá a seguir etc. Preocupar-se e pensar demais é um sinal de ansiedade (inclusive para os adultos)

Como ajudar meu filho ansioso?

Pesquisas apontam que o ideal é começar com as três abordagens a seguir:

Aprenda como a ansiedade funciona

Uma compreensão completa da fisiologia e psicologia da ansiedade, os eventos que desencadeiam a ansiedade em seu filho e como ele geralmente responde é o passo mais importante que você pode tomar. Esse conhecimento aumentará sua confiança, o que, por si só, será uma fonte considerável de calma para seu filho.

Dê ao seu filho as ferramentas para se acalmar

A ansiedade não desaparece por si só. Crianças e jovens precisam de ferramentas para reconhecer e regular suas emoções, para que possam funcionar quando aparecerem momentos de ansiedade. Ensinar ferramentas de autoconhecimento – como respiração profunda e atenção plena – vão permitir que seu filho consiga aprender, aos poucos, como gerenciar seus estados de ansiedade. Além disso, essas habilidades ao longo da vida são inestimáveis ​​para quem se preocupa ou tem uma tendência à ansiedade. Dessa maneira, comece com alguns minutinhos de meditação e algumas sequências de respiração profunda. (Clique aqui e veja uma meditação de 5 minutos que você pode fazer com seu filho).

Desenvolva um estilo de vida que minimize a ansiedade

O estilo de vida de uma criança também afeta enormemente sua ansiedade. Meditação, respirações profundas ou até mesmo um banho frio nunca serão totalmente eficazes até que sejam acompanhadas por um estilo de vida que promova uma mente e um corpo saudáveis.

Fique de olho nesses sete fatores a seguir. E saiba: se eles tiverem regulados, a probabilidade da ansiedade ir embora será bem maior. Veja que há algumas coisas que você poderá ajudar.

  • Manter um sono regulado;
  • Incentivar uma nutrição balanceada (veja aqui);
  • Verificar a saúde intestinal (ideal é ir ao banheiro pelo menos uma vez ao dia);
  • Fazer brincadeiras com movimento no dia a dia;
  • Interagir com a natureza;
  • Reconhecer os valores de seu filho;
  • Mostrar a importância da compaixão; e
  • Promover relacionamentos saudáveis.

Seu filho ansioso sofre tanto quanto você

Ter uma criança ansiosa em casa é uma montanha-russa emocional. Contudo, tente ver todos os dias como uma oportunidade de aumentar a conscientização e a resiliência de seu filho. Portanto, entenda da onde esse comportamento vem e por quê. Assim, você conseguirá aproveitar ainda melhor o tempo com ele e viver uma vida mais leve em família.

Como ajudar as crianças a manterem um peso saudável

Na década passada, as crianças latinas tornaram-se as mais obesas da América. O aumento constante da obesidade em crianças é uma tendência preocupante, principalmente no Brasil. Cerca de 15% delas sofrem de problemas de obesidade e outras 14% estão com sobrepeso. A questão comum, então, é saber como ajudar as crianças a manterem um peso saudável.

O problema é maior do que se imagina

Quando as crianças estão acima do peso, toda a sua qualidade de vida fica comprometida. No curto prazo, as crianças com excesso de peso têm mais chance de desenvolver diabetes e outros problemas de saúde, como respiratórios e articulares. A longo prazo, elas correm um alto risco de se tornarem adultos pouco saudáveis e com – muitas – enfermidades, como hipertensão, colesterol alto, problemas cardiovasculares e etc.

Sob essa perspectiva, fica evidente que é imprescindível a necessidade ajudar as crianças a manterem um peso saudável desde os primeiros anos de vida. Se algumas não querem comer bem (já demos dicas sobre isso aqui), outras podem ter a tendência de querer comer demais.

A chave é o equilíbrio. Para isso, separamos algumas dicas que vão te ajudar nessa missão.

Como ajudar as crianças a manterem um peso saudável

Busque conhecimento sobre o assunto.

O primeiro passo sempre começa por nós, adultos. Lidar com problemas de peso começa com a conscientização. Pode ser difícil para uma mãe amorosa ver alguma coisa errada com uma criança de bochechas redondas e bem alimentada. Uma pesquisa americana identificou que os pais tendem a achar que há algum problema apenas quando seu filho já está com obesidade. Por isso, fique de olho: meu filho engordou muito? Ele anda comendo muita besteira?

Para não ter dúvidas, opte por visitar um pediatra regularmente. Quanto mais cedo identificado um problema com o peso que afete a saúde, mais rápido é o tratamento.

Limite as porções e use pratos menores.

Os pais e outros membros da família também precisam aprender que não há problema – é saudável, até – negar às crianças segundas porções e guloseimas extras. “Em nossa cultura, a comida é uma maneira de expressar o amor”, diz o médico Fernando Mendoza, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, para a revista Parents. “Servir em pratos menores, do tamanho de saladas, é uma boa saída para diminuir a quantidade total de alimentos sem as crianças acharem que estão comendo pouco “, acrescenta.

Os utensílios de mesa para crianças também ajudarão com outro hábito culturalmente enraizado: forçar as crianças a terminar tudo o que estiver no prato. Se seu filho comeu sem problemas e se sentiu satisfeito, não o force a terminar.

Reduza a oferta de doces.

Em um estudo de 2009, pesquisadores da Baylor College of Medicine do Texas descobriram que duas em cada três crianças latinas tinham em pelo menos uma refeição diária alimentos e bebidas como pizza, batatas fritas, sobremesas, hambúrgueres, refrigerantes ou suco industrializado. Quase sempre esses alimentos refletiam a dieta dos pais ou como uma forma de recompensa.

Por isso, se o seu filho pedir biscoitos, em vez de apenas dizer não, você pode perguntar:” Você prefere comer uma maçã ou abacaxi?”. Mostre que as frutas também são uma delícia!

Cozinhe com as crianças.

Além de ser uma ótima atividade para fazer em família, vai ensinar o seu filho a ter uma relação mais próxima com a comida, ao invés de compulsiva. Por isso, para ajudar as crianças a manterem um peso saudável, traga-os para a cozinha, para que elas possam cheirar, provar e se envolver. Até crianças em idade pré-escolar podem rasgar alface ou soltar tomate cereja em uma salada. Isso permite que você passe um pouco de tempo extra com seus filhos e os torna mais interessados ​​em criar refeições saudáveis.

Compre de forma mais inteligente. Uma coisa tão simples como uma lista de compras faz grande diferente. Pense o que é realmente necessário para a dispensa. Evite colocar na lista alimentos industrializados, guloseimas, doces e refrigerantes. Além de ajudar na saúde do seu filho, sua conta será menor!

Faça elas se exercitarem.

Passar horas na televisão e no computador é um hábito da Geração Alpha. Para isso não acontecer, é preciso que os pais incentivem seus filhos a fazer outras coisas, principalmente praticar atividades físicas. Assim, você pode matricular seu filho em um curso extracurricular (como judô, futebol, vôlei…), caminhar com ele após as refeições, ir ao parque, andar de bicicleta com ele… Além disso, vai ser super divertido!

Junte-se a outras famílias.

Em um mundo que está cada vez mais verticalizado, onde o núcleo familiar se fecha em apartamentos, a socialização das crianças acaba ocorrendo apenas na escola. Dentro de casa, elas podem começar a ficar ansiosas e, assim, descontarem na comida. Por isso, que tal ir até uma praça, fazer amizade com outras famílias e incentivar seu filho a conhecer outras crianças? Além de ser uma forma de eliminar essa ansiedade, será ótimo para o desenvolvimento sociocognitivo dele.

Um pouco a cada dia, você vai ajudar as crianças a manterem um peso saudável

Começar hoje para colher amanhã. Esse é o mantra que você deve repetir todos os dias. Pode parecer difícil, seu filho vai querer comer uma guloseima aqui, outra acolá. Mas com parcimônia, você vai ajudá-lo a manter um peso saudável e, assim, livrá-lo de muitas mazelas que a obesidade e o sobrepeso podem trazer.

Continue acompanhando o blog da Casa do Sol para mais dicas de nutrição, educação e lazer para seu filho!

Programação para crianças: a chave para o futuro

À medida que o mundo passa por uma quarentena que ainda é indefinida, estamos nos acostumando a lidar com tédio. E esse tédio invariavelmente acaba caindo no colo dos pais – além de ter que gerenciar seu próprio tempo dentro de casa, ele também precisa dar atenção ao filho. Se você se encontra nessa situação, a Casa do Sol tem uma solução, que vem ganhando cada vez mais popularidade: programação para crianças.

Esse período é uma ótima oportunidade de seus filhos começarem a aprender a programar/codificar, uma habilidade muito importante no século XXI (seu computador, televisão, vídeo game, celular… Tudo isso depende de programadores). Apesar de estar no nosso dia a dia, muita gente ainda se pergunta porque apostar na programação para crianças com seu filho. A gente vai te explicar.

Por que programação para crianças é importante?

First things first: o que é codificação e por que todo mundo está falando sobre isso?

A codificação se mistura com a nossa vida cotidiana. Esse próprio post depende de uma codificação. Seu Netflix, reserva de ingressos de cinema, de voos, pedidos de delivery… Tudo isso é possível com apenas alguns toques graças à codificação. Além disso, ao vermos como a tecnologia está avançando e transformando tudo ao nosso redor, pode-se dizer com segurança que quase todos os trabalhos no momento exigem alguma forma de conhecimento em informática. E a possibilidade de os trabalhos que surgirem em um futuro próximo exigirem pelo menos uma codificação básica, explica a importância da programação para as crianças.

Programação para o futuro do seu filho

A geração de hoje – a Alpha, que inclusive já falamos aqui sobre – está crescendo na era da tecnologia onipresente, incluindo computadores e a Internet. Hoje em dia, as crianças sabem como desbloquear telefones celulares, jogar e assistir a vídeos antes mesmo de falarem corretamente. À medida que crescem, sua proficiência no uso da tecnologia aumenta ainda mais. Quantas vezes você já pediu ajuda ao seu filho/sobrinho para mexer em algo do celular?

Apesar desse fácil manuseio, a maioria deles não sabe o que acontece no back-end que lhes permite tudo isso com tanta facilidade. Não ter consciência de como uma determinada coisa acontece tende a fazer com que você se torne escravo daquilo – gradativamente, se torna tão dependente dessa determinada tecnologia e do modo que ela funciona que se perde a capacidade de pensar e funcionar sem ele. Se as crianças aprendem a codificar, elas podem se salvar dessa armadilha.

O mercado já dá sinais de que a programação é importante para uma carreira de sucesso

Esse é só um dos muitos benefícios da programação para as crianças. Também há de se ressaltar outro grande benefício é a chance de se fazer uma carreira promissora. De acordo com uma análise de 26 milhões de vagas de emprego da Burning Glass, cerca de metade dos empregos que pagam US$ 57.000 ou mais por ano estão em ocupações que geralmente exigem que os candidatos tenham pelo menos algum conhecimento em codificação de computadores. Em média, os trabalhos que exigem habilidades de codificação pagam US$ 22.000 a mais por ano do que os que não o fazem. Esses tipos de ocupação também estão entre as dez mais bem pagas. Ou seja: daqui uns anos, dizem especialistas, saber programar será uma necessidade básica para se posicionar bem no mercado.

Até agora, observamos os benefícios de aprender a codificar sob uma perspectiva de carreira. Mas e o crescimento pessoal de seus filhos?

Codificação ensina uma nova forma de resolução de problemas

Eles não ficam para trás. Os benefícios de aprender a codificar são muitos. Você ensina as crianças a programar seus próprios jogos e site e, consequentemente, estimula a criatividade e as habilidades cognitivas. Além disso, estudos revelam que programação para crianças melhora a memória e aumenta a capacidade cerebral.

As crianças que aprendem a codificar adquirem habilidades de resolução de problemas e se relacionam melhor com o mundo ao seu redor. Mas como isso?

Com a programação para crianças, nenhum problema será tão grande que não possa ser resolvido

A codificação envolve essencialmente pegar problemas maiores e dividi-los em problemas menores e mais simples. Quando se acostumam, as crianças vão crescer fazendo o mesmo com os problemas da vida. Assim, essa atividade os ajuda a lidar com problemas que aparentemente são assustadores com mais facilidade e eficiência.

Aprender a codificar pode ser uma excelente oportunidade para uma família se relacionar e se divertir. Dessa forma, quando as crianças aprendem a codificar também em casa dos seus próprios computadores, os pais podem acompanhá-las nessa atividade produtiva e divertida. Com isso, você terá uma forma de conhecer melhor o seu filho e as suas habilidades.

Outro benefício de aprender a codificar é que isso aumenta a confiança do seu filho nele próprio. É o que acontece, por exemplo, com as crianças que fazem teatro – imagina juntar codificação e artes, o quão completo como pessoa seu filho irá se tornar?

Além disso, aprender a programar ajuda ainda nas habilidades matemáticas e também melhora o desempenho acadêmico geral.

Programação para crianças: plante hoje e colha amanhã

Portanto, aprender matemática, português e biologia, por exemplo, é de extrema importância para entender o mundo em que se vive. Entretanto, estamos num mundo cada vez mais tecnológico, em que gadgets se fazem presentes no nosso dia a dia. Ensinar programação para nossas crianças de hoje, é capacitá-las ao mundo de amanhã da melhor forma.

Ou, como diz Bill Gates:

Aprender a escrever programas amplia sua mente e ajuda você a pensar melhor, cria uma nova maneira de pensar sobre as coisas que considero úteis em todas as áreas da minha vida.

Bill Gates