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Os perigos de pais distraídos pelo celular

Quando se trata do desenvolvimento infantil, os pais devem se preocupar menos com o tempo de tela dos filhos – e mais com o deles.

O uso inadvertido do celular vem à tona a todo o momento: acidentes de carro, distúrbios do sono, perda de empatia, problemas de relacionamento, falha em notar um palhaço em um monociclo… Quase parece mais fácil listar as coisas que eles não bagunçam do que o coisas que eles podem atrapalhar. E nossa sociedade pode estar atingindo o auge das críticas aos dispositivos digitais.

Mesmo assim, pesquisas recentes sugerem que um problema chave continua subestimado. E ele envolve o desenvolvimento infantil, mas provavelmente não é o que você pensa. Mais do que crianças obcecadas por telas, devemos nos preocupar com pais desligados.

Quanto tempo você fica no celular?

Sim, os pais agora têm mais tempo face a face com seus filhos do que quase todos os pais na história. Apesar de um aumento dramático na porcentagem de mulheres na força de trabalho, as mães hoje em dia, surpreendentemente, gastam mais tempo cuidando de seus filhos do que as mães na década de 1960, segundo levantamentos.

Mas o envolvimento entre pais e filhos é cada vez mais de baixa qualidade. Os pais estão constantemente presentes fisicamente na vida de seus filhos, mas eles estão menos sintonizados emocionalmente.

Os especialistas em desenvolvimento infantil têm nomes diferentes para o sistema de sinalização diádica entre adulto e criança, que constrói a arquitetura básica do cérebro. Jack P. Shonkoff, um pediatra e diretor do Centro de Harvard sobre o Desenvolvimento da Criança, em entrevista para a revista The Atlantic, chama isso de estilo de comunicação “servir e devolver”; as psicólogas Kathy Hirsh-Pasek e Roberta Michnick Golinkoff descrevem um “dueto de conversação”. Os padrões vocais que os pais tendem a adotar em todas as partes durante as trocas com bebês e crianças pequenas são marcados por um tom mais agudo, gramática simplificada e entusiasmo exagerado e engajado. Embora essa conversa seja enjoativa para observadores adultos, os bebês não se cansam dela. Não só isso: um estudo mostrou que bebês expostos a este estilo de fala interativo e emocionalmente responsivo aos 11 e 14 meses sabiam duas vezes mais palavras aos 2 anos do que aqueles que não foram expostos a ele.

O desenvolvimento infantil é relacional, por isso, em um experimento, bebês de nove meses que receberam algumas horas de instrução em mandarim de um ser humano vivo conseguiram isolar elementos fonéticos específicos da língua, enquanto outro grupo de bebês recebeu exatamente a mesma instrução via vídeo não poderia. De acordo com Hirsh-Pasek, professor da Temple University e membro sênior da Brookings Institution, mais e mais estudos estão confirmando a importância da conversa. “A linguagem é o melhor indicador de desempenho escolar”, disse ela para a The Atlantic, “e a chave para fortes habilidades linguísticas são as conversas fluentes entre crianças e adultos”.

Pesquisas apontam: as telas criam pais distraídos

Portanto, surge um problema quando o sistema de dicas adulto-criança emocionalmente ressonante, tão essencial para o aprendizado inicial, é interrompido – por um texto, por exemplo, ou por um rápido check-in no Instagram. Qualquer pessoa que tenha sido atropelada por um operador de carrinho de bebê com deficiência física pode atestar a onipresença do fenômeno. Uma consequência de tais cenários foi observada por um economista que acompanhou um aumento nos ferimentos de crianças conforme os smartphones se tornaram predominantes.

Essas descobertas atraíram um pouco da atenção da mídia para os perigos físicos representados por pais distraídos, mas temos sido mais lentos para avaliar seu impacto no desenvolvimento cognitivo das crianças. “As crianças não podem aprender quando interrompemos o fluxo das conversas pegando em nossos celulares ou olhando o texto que passa zunindo por nossas telas”, disse Hirsh-Pasek.

No início da década de 2010, pesquisadores em Boston observaram disfarçadamente 55 cuidadores comendo com uma ou mais crianças em restaurantes fast-food. Quarenta dos adultos estavam absortos em seus telefones em vários graus, alguns ignorando quase totalmente as crianças (os pesquisadores descobriram que digitar e deslizar na tela eram os maiores culpados nesse aspecto do que atender uma ligação). Não é novidade que muitas das crianças começaram a pedir atenção, que frequentemente eram ignoradas.

Mais fatos sobre pais distraídos

Um estudo de acompanhamento trouxe 225 mães e seus filhos de aproximadamente 6 anos para um ambiente familiar e gravou suas interações enquanto cada pai e filho recebiam alimentos para experimentar. Durante o período de observação, um quarto das mães usou espontaneamente o telefone, e as que o fizeram iniciaram um número substancialmente menor de interações verbais e não verbais com seus filhos.

Ainda outro experimento rigorosamente projetado, este conduzido pelas pesquisadoras Hirsh-Pasek, Golinkoff e Jessa Reed de Temple, testou o impacto do uso de telefones celulares pelos pais no aprendizado da linguagem das crianças. Trinta e oito mães e seus filhos de 2 anos foram levados para uma sala. As mães foram então informadas de que precisariam ensinar aos filhos duas palavras novas (blicking, que significa “quicar” e frepping, que significa “tremer”) e receberam um telefone para que os investigadores pudessem contatá-las. Quando as mães eram interrompidas por uma ligação, as crianças não aprenderam a palavra, mas, fora isso, aprenderam.

Em uma irônica coincidência neste estudo, os pesquisadores tiveram que excluir sete mães da análise, porque elas não atenderam o telefone, “deixando de seguir o protocolo”. Bom para eles!

Olhemos para nós primeiro

Nessas circunstâncias, é mais fácil concentrar nossas ansiedades no tempo de tela de nossos filhos do que guardar nossos próprios celulares. E essa tendência tem explicação. Psicologicamente falando, este é um caso clássico de projeção – o deslocamento defensivo das falhas de uma pessoa para outras relativamente inocentes. No que diz respeito ao tempo de tela, a maioria de nós precisa fazer muito menos projeções e analisar o quanto de tempo estamos passando em frente à tela. Podemos estar sentados no sofá ao lado dos filhos, ou à mesa. Mas estamos 100% presentes lá?

Uso de tecnologia pelas crianças: é perigoso?

A gente sabe: pais, educadores e professores em geral são bombardeados rotineiramente com artigos que criticam o uso de telas pelas crianças. As supostas influências negativas do tempo de exposição às tecnologias como o celular, televisão e tablet vão do câncer (!) ao vício às telas e ao déficit de atenção. Pois é, o problema parece muito maior do que imaginávamos. Contudo, grande parte dessa preocupação é baseada em suposições sobre o uso de tecnologia pelas crianças, e não em evidências.

O uso de tecnologia pelas crianças: um outro olhar

Parece que todos os dias existe uma nova história de terror quando se trata do uso da tela – pessoas que não dormem, reféns da tecnologia, que não vêm a vida passar… Isso tudo é verdade. Porém, a consciência é o alicerce para não termos exageros. E eis o problema. A American Academy of Child & Psychiatry, dos Estados Unidos, estima que os jovens de 8 a 12 anos passam de 4 a 6 horas por dia utilizando tecnologias. Além disso, estimam que grande parte passa até 9 horas por dia olhando para alguma tela.

E olhe só o que tal academia considera como consequência do uso das telas:

  • Violência e comportamentos de risco
  • Vídeos de acrobacias ou desafios que podem inspirar comportamentos inseguros
  • Conteúdo sexual
  • Emprego de estereótipos negativos
  • Uso de substâncias ilegais
  • Cyberbullies
  • Publicidade direcionada ao seu filho
  • Informações enganosas ou imprecisas
  • Problemas de sono
  • Notas mais baixas na escola
  • Menos interesse por livros
  • Menos tempo com a família e os amigos
  • Atividade física ou ao ar livre insuficiente
  • Problemas de peso
  • Problemas de humor e auto-imagem
  • Medo de perdas
  • Menos tempo aprendendo outras maneiras de relaxar e se divertir

O outro lado da moeda: o equilíbrio

As telas às vezes são retratadas como intrinsecamente ruins, com o aumento do uso associado a maiores efeitos negativos. Felizmente, existem pesquisadores lutando contra o canto da ciência, argumentando que simplesmente não temos evidências de muitas dessas alegações.

A pesquisadora psicológica Amy Orben, em entrevista para o site BOLD, explica que existem muito poucos estudos sobre a questão de quanto de tela seria seguro. As pesquisas que existem não têm a qualidade necessária para responder aos tipos de perguntas em que estamos interessados.

Muitas vezes, os estudos sobre os quais lemos nas notícias baseiam-se em dados correlacionais: por exemplo, esse aumento no uso da tela está associado ao aumento da depressão em adolescentes. Essa associação pode ser verdadeira, mas o mecanismo por trás do link ainda não é conhecido. Simplificando, embora adolescentes deprimidos passem mais tempo na frente das telas, não podemos dizer que é o tempo na tela que causou a depressão.

Qual será o olhar para o uso de tecnologia pelas crianças amanhã?

Pressupostos sobre o tempo usado na tela e o que está substituindo podem estar alimentando nossos medos. Isso porque, quando pensamos no tempo da tela, podemos nos imaginar percorrendo as mídias sociais sem pensar, olhando fotos de gatos e jogando jogos viciantes. Porém, pais e professores estarão cientes de que o tempo de exibição também pode ser educativo e pode ajudar as crianças a desenvolver habilidades e conhecimentos. Na quarentena, por exemplo, essa foi a saída para continuar a educação dos filhos.

Particularmente para crianças muito pequenas, o envolvimento com um aplicativo pode ajudar a desenvolver algumas habilidades (por exemplo, habilidades motoras). As tecnologias podem permitir que as crianças mais velhas promovam amizades e desenvolvam habilidades sociais – mas, claro, isso não pode substituir as habilidades sociais corpo-a-corpo, digamos.

Também existe a suposição de que crianças (e outros usuários da tela) estão sentadas na frente de uma tela enquanto poderiam estar envolvidas em uma atividade mais enriquecedora ou ativa. Na realidade, as crianças podem estar usando telas enquanto viajam no carro ou no ônibus, por exemplo, onde outras atividades estimulantes seriam mais difíceis.

“As telas podem oferecer oportunidades de aprendizado e desenvolvimento, expondo as crianças a novos conceitos.”

E o sedentarismo?

Os links relatados entre o uso da tela e a falta de exercício físico não necessariamente significam que as crianças estão usando telas em vez de serem ativas. O link pode refletir diferenças individuais no prazer do exercício; se você é alguém que não gosta de se exercitar, talvez gaste seu tempo sentado, independentemente da tecnologia da tela. Atualmente, não sabemos a direção da causa e, na realidade, é provável que haja muitos fatores em jogo, cada um influenciando-se de maneiras complicadas.

Amy Orben argumenta que as conversas sobre o tempo da tela às vezes simplificam demais o que realmente significa o uso de tecnologia pelas crianças. A maioria de nós concorda que algumas formas de tempo de exibição não oferecem benefícios específicos – como por exemplo dar o celular para a criança no restaurante, ao invés de conversar com ela. Mas as telas podem oferecer oportunidades de aprendizado e desenvolvimento, expondo as crianças a novos conceitos, talvez exigindo novas habilidades, e proporcionando um ambiente divertido de aprendizado em locais que, de outra forma, carecem de estímulo.

E as evidências?

“Não há evidências de que as telas sejam inerentemente ruins e que grande parte do medo não provenha da ciência, mas de suposições e alarmantes.”, diz Amy Orben. Pois, lembre-se, até o ano 2000 essas tecnologias nem se passavam pela nossa cabeça. Nós não sabemos com segurança o que elas irão significar.

A falta de evidência não significa que devemos permitir que as crianças usem o celular o dia inteiro, mas sim que as diretrizes atuais sobre o uso diário ou semanal são bastante arbitrárias.

Sim, devemos considerar as preocupações reais relacionadas ao tempo de exibição, por exemplo, cyberbullying e outros tipos de assédio cibernético. Mas também devemos estar cientes de que não há evidências de que as telas sejam inerentemente ruins, e que grande parte do medo não vem da ciência, mas de suposições e ameaças.

Ou seja: ao invés de delimitar de acordo com “suposições”, priorize o tempo junto com seu filho sem o uso de tecnologias. Se ele já fez tudo o que tinha a fazer – brincou e se relacionou sem o uso de tecnologias – tudo bem dar a ele “um tempo” com o celular/video game/computador que você mesmo vai delimitar. Como já falamos aqui, o diálogo aberto é o melhor caminho.

Achamos até um podcast interessante sobre o assunto!

Programação para crianças: a chave para o futuro

À medida que o mundo passa por uma quarentena que ainda é indefinida, estamos nos acostumando a lidar com tédio. E esse tédio invariavelmente acaba caindo no colo dos pais – além de ter que gerenciar seu próprio tempo dentro de casa, ele também precisa dar atenção ao filho. Se você se encontra nessa situação, a Casa do Sol tem uma solução, que vem ganhando cada vez mais popularidade: programação para crianças.

Esse período é uma ótima oportunidade de seus filhos começarem a aprender a programar/codificar, uma habilidade muito importante no século XXI (seu computador, televisão, vídeo game, celular… Tudo isso depende de programadores). Apesar de estar no nosso dia a dia, muita gente ainda se pergunta porque apostar na programação para crianças com seu filho. A gente vai te explicar.

Por que programação para crianças é importante?

First things first: o que é codificação e por que todo mundo está falando sobre isso?

A codificação se mistura com a nossa vida cotidiana. Esse próprio post depende de uma codificação. Seu Netflix, reserva de ingressos de cinema, de voos, pedidos de delivery… Tudo isso é possível com apenas alguns toques graças à codificação. Além disso, ao vermos como a tecnologia está avançando e transformando tudo ao nosso redor, pode-se dizer com segurança que quase todos os trabalhos no momento exigem alguma forma de conhecimento em informática. E a possibilidade de os trabalhos que surgirem em um futuro próximo exigirem pelo menos uma codificação básica, explica a importância da programação para as crianças.

Programação para o futuro do seu filho

A geração de hoje – a Alpha, que inclusive já falamos aqui sobre – está crescendo na era da tecnologia onipresente, incluindo computadores e a Internet. Hoje em dia, as crianças sabem como desbloquear telefones celulares, jogar e assistir a vídeos antes mesmo de falarem corretamente. À medida que crescem, sua proficiência no uso da tecnologia aumenta ainda mais. Quantas vezes você já pediu ajuda ao seu filho/sobrinho para mexer em algo do celular?

Apesar desse fácil manuseio, a maioria deles não sabe o que acontece no back-end que lhes permite tudo isso com tanta facilidade. Não ter consciência de como uma determinada coisa acontece tende a fazer com que você se torne escravo daquilo – gradativamente, se torna tão dependente dessa determinada tecnologia e do modo que ela funciona que se perde a capacidade de pensar e funcionar sem ele. Se as crianças aprendem a codificar, elas podem se salvar dessa armadilha.

O mercado já dá sinais de que a programação é importante para uma carreira de sucesso

Esse é só um dos muitos benefícios da programação para as crianças. Também há de se ressaltar outro grande benefício é a chance de se fazer uma carreira promissora. De acordo com uma análise de 26 milhões de vagas de emprego da Burning Glass, cerca de metade dos empregos que pagam US$ 57.000 ou mais por ano estão em ocupações que geralmente exigem que os candidatos tenham pelo menos algum conhecimento em codificação de computadores. Em média, os trabalhos que exigem habilidades de codificação pagam US$ 22.000 a mais por ano do que os que não o fazem. Esses tipos de ocupação também estão entre as dez mais bem pagas. Ou seja: daqui uns anos, dizem especialistas, saber programar será uma necessidade básica para se posicionar bem no mercado.

Até agora, observamos os benefícios de aprender a codificar sob uma perspectiva de carreira. Mas e o crescimento pessoal de seus filhos?

Codificação ensina uma nova forma de resolução de problemas

Eles não ficam para trás. Os benefícios de aprender a codificar são muitos. Você ensina as crianças a programar seus próprios jogos e site e, consequentemente, estimula a criatividade e as habilidades cognitivas. Além disso, estudos revelam que programação para crianças melhora a memória e aumenta a capacidade cerebral.

As crianças que aprendem a codificar adquirem habilidades de resolução de problemas e se relacionam melhor com o mundo ao seu redor. Mas como isso?

Com a programação para crianças, nenhum problema será tão grande que não possa ser resolvido

A codificação envolve essencialmente pegar problemas maiores e dividi-los em problemas menores e mais simples. Quando se acostumam, as crianças vão crescer fazendo o mesmo com os problemas da vida. Assim, essa atividade os ajuda a lidar com problemas que aparentemente são assustadores com mais facilidade e eficiência.

Aprender a codificar pode ser uma excelente oportunidade para uma família se relacionar e se divertir. Dessa forma, quando as crianças aprendem a codificar também em casa dos seus próprios computadores, os pais podem acompanhá-las nessa atividade produtiva e divertida. Com isso, você terá uma forma de conhecer melhor o seu filho e as suas habilidades.

Outro benefício de aprender a codificar é que isso aumenta a confiança do seu filho nele próprio. É o que acontece, por exemplo, com as crianças que fazem teatro – imagina juntar codificação e artes, o quão completo como pessoa seu filho irá se tornar?

Além disso, aprender a programar ajuda ainda nas habilidades matemáticas e também melhora o desempenho acadêmico geral.

Programação para crianças: plante hoje e colha amanhã

Portanto, aprender matemática, português e biologia, por exemplo, é de extrema importância para entender o mundo em que se vive. Entretanto, estamos num mundo cada vez mais tecnológico, em que gadgets se fazem presentes no nosso dia a dia. Ensinar programação para nossas crianças de hoje, é capacitá-las ao mundo de amanhã da melhor forma.

Ou, como diz Bill Gates:

Aprender a escrever programas amplia sua mente e ajuda você a pensar melhor, cria uma nova maneira de pensar sobre as coisas que considero úteis em todas as áreas da minha vida.

Bill Gates

Projeções Mapeadas: o que são e por que usar?

Antes de tudo… Veja esse vídeo abaixo.

Começamos com o vídeo da estrela da música pop Beyoncé. Muitos jovens amam a cantora e não é por acaso: as músicas dela falam de empoderamento e dão energia para dançar até dizer chega. A queridinha do público é uma das que usam a tecnologia das Projeções Mapeadas – isso mesmo que estava atrás dela, respondendo a todos os seus movimentos. O que muita gente não sabe é que essa tecnologia pode ser usada desde em eventos corporativos a festas infantis. É a opção dinâmica, interativa e sensorial para fazer qualquer evento virar inesquecível.

Por que a sua próxima festa deve ter projeção mapeada

Quebrar o formato tradicional do audiovisual em festas – muitas vezes refém às projeções de slides ou vídeos em uma parede em branco: essa é a prerrogativa da projeção mapeada, também conhecida como mapping. Criada nos anos 1990 e utilizada principalmente na Disneylândia até então, ela é uma ferramenta interessante para adicionar movimento, cor e performance a qualquer tipo de superfície. Ou seja: as imagens “respondem” aos movimentos dos participantes da festa.

Ou seja, a técnica consiste na projeção de vídeo em diversas superfícies. Os vídeos, por sua vez, interagem também com as irregularidades da superfície e cria uma experiência única de mídia.

A tecnologia, utilizada no ramo do entretenimento e principalmente em grandes shows, utiliza-se de um software especializado. Esse software mapeia espacialmente um objeto bidimensional ou tridimensional. Dessa forma, com a ajuda de um VJ (Video Jocker – como se fosse o DJ da projeção mapeada), qualquer objeto ou espaço pode virar uma tela interativa e disruptiva.

A técnica é tão aclamada que há até um prêmio para a melhor projeção e VJ do ano. O prêmio, denominado iMapp, conta com projeções de tirar o fôlego. Como essa, que ganhou o iMapp de 2016:

Dos grandes shows, para qualquer festa

Outro evento marcante que contou com o mapping foi a abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro:

Apesar de ser comum vê-las em eventos grandes, as projeções mapeadas, hoje em dia, podem ser utilizadas também em festas de pequeno a médio porte. Tudo vai depender da disponibilidade tecnológica do estabelecimento. O mapping pode ser separado em quatro categorias distintas:

  • VJ: utilizado em eventos “ao vivo” aonde uma pessoa é dedicada para fazer a projeção interagir ou com a música, ou com os movimentos corpóreos. Essa categoria é ótima para quem busca uma projeção dinâmica com combinações de efeitos realizados especialmente para determinada ocasião.
  • Teatral: as projeções são pré-definidas. Geralmente utilizada em performances de danças ou no teatro.
  • Estático / Interativo: um monitor é configurado para circular e interagir com o ambiente via programação;
  • Vídeo: as projeções também são pré-definidas, mas não possuem movimento. É um único vídeo, não interativo e reproduzido do começo ao fim.

Hoje em dia, apenas a Casa do Sol conta com um software e VJ – esse mesmo, utilizado em grandes eventos do entretenimento – disponíveis para festas infantis.

Como planejar?

A escolha de como será a projeção vai depender tanto de quem está fazendo a festa, quanto do ambiente ou temas escolhidos para a ocasião. Por se tratar de uma tecnologia de projeção e contar com um VJ, as possibilidades são inúmeras. Para realizar o planejamento do mapping, tais pontos já precisam estar definidos:

  • Qual superfície será feita a projeção;
  • Como as crianças/adultos podem interagir com esse espaço e se surpreenderem;
  • Tempo de duração do conteúdo;
  • Conteúdo a ser exibido.

São pontos simples, mas que fazem a diferença para que o VJ consiga criar a projeção perfeita para a ocasião.

Quanto custa?

Os melhores resultados só podem ser alcançados com as melhores empresas. Afinal, o projeto de projeções mapeadas envolve tecnologia de última geração e requer uma grande infraestrutura e planejamento por trás. O valor, por sua vez, vai depender do tamanho do mapping, da luminosidade do local (quanto mais claro, maior será o gasto) e a complexidade do conteúdo escolhido.

Impressione e seja impressionado(a) com as projeções mapeadas

Somos bombardeados por conteúdo audiovisual o tempo todo. O número de telas em nossa volta é cada vez maior. Segundo um estudo da Universidade da Califórnia, consumimos cerca de 34 GB de informações por dia. É muita coisa. E o que acontece? Parte delas acaba sendo esquecida rapidamente.

Portanto, é preciso criar diferenciais, maneiras de chamar atenção. Para isso, nada melhor do que sair do óbvio com as projeções mapeadas. É a maneira de impressionar e ser impressionado(a) e fazer com que a festa torne-se inesquecível e personalizada.

A Casa do Sol é o primeiro buffet brasileiro a trazer essa novidade para o ambiente de festas infantis.

Por que comemorar aniversário?

É pique, é pique, é pique… É hora de comemorar o aniversário de seu filho! Muito mais do que uma data para oferecer presentes para ele, o aniversário é a oportunidade de demonstrar à criança algumas questões importantes sobre: envelhecer, vida, amizade, companheirismo e amor. Para te explicar melhor sobre esse ritual de passagem que acontece todos os anos com todo mundo, separamos aqui algumas curiosidades que vão fazer você não ter mais dúvidas sobre como é importante não deixar essa data em branco.

O aniversário: de onde vem?

Celebrar essa passagem do tempo não é uma invenção contemporânea. Muito pelo contrário. O hábito de comemorar o dia do nascimento de alguém (não só das crianças) nos moldes similares ao que temos hoje surgiu há muito tempo atrás: na Roma antiga.

Agora você se pergunta: “mas nunca se comemorou aniversários antes disso?”. A resposta é: sim. Mas de uma outra maneira. Muito antes da Roma antiga (alguns estudiosos dizem que a primeira menção de aniversário foi na era egípcia, por volta de 3.000 AC (antes de Cristo) para se comemorar o dia do nascimento do Faraó) já se faziam oferendas no dia do aniversário de alguém – quase sempre essa oferenda era um bolo (sim, aquele mesmo que colocamos as velinhas em cima!). Contudo, não havia uma festividade propriamente dita.

A oferenda era em razão de uma crença de que, na data de aniversário, anjos malignos vinham roubar o espírito do aniversariante. Portanto, era necessário tomar medidas para prevenir isso. Como é uma superstição, essa tradição de se fazer um bolo no dia do aniversário era considerada pagã pela Igreja Católica até o século 5 – época na qual a instituição começou a celebrar o nascimento de Jesus. Comemorar aniversário é uma celebração muito mais antiga do que a gente pensava…

É pique, é pique

Para comemorar aniversário, é preciso de um bolo! Gosta de soprar velinhas no dia do aniversário? Tudo começou com os gregos. Para resumir a história: tal civilização era devota de muitos deuses e deusas e ofereciam muitos sacrifícios e oferendas a eles. Uma das deusas que eles enviavam suas preces era a deusa Artemis – a deusa da lua.

Como tributo a ela, os gregos faziam um bolo no dia do aniversário e o adornavam com pequenas velas para recriar o brilho da lua e pedir toda a beleza à Artemis. Assoprar as velas era uma maneira de enviar a mensagem aos deuses – como uma espécie de “Amém”.

E qual é a importância do aniversário?

Ok, já sabemos da onde veio toda essa festança. Entretanto, da forma como temos a comemoração hoje em dia vem do século XIX. O livro Family Life in 19th-Century America de James M. Volo e Doroty Denneen Volo (tradução nossa) explica um pouco do surgimento desse costume:

“O aniversário de crianças começou a ser comemorado como um evento especial. Embora as felicitações fossem feitas no dia do aniversário, elas geralmente não eram celebradas com festas e presentes até o início do século XIX. Na década de 1830, isso parece ter mudado. Em 1833, Louise Jane Trumbull anotou em seu diário que sua família havia juntado dinheiro para comprar para sua irmã, Susan, um par de sapatos para seu primeiro aniversário. Ela também relatou que “a minha mãe também fez alguns vestidos para seu presente de aniversário”. Os presentes de aniversário tendiam a ser poucos em número e eram frequentemente compostos por itens muito práticos. Comerciantes e editores apoiaram esse costume crescente que se passou de família a família. Os livros foram impressos com títulos como O presente do dia do nascimento expressamente com o objetivo de promover a oferta de presentes. As celebrações do evento costumavam ser simples. Uma história de uma revista infantil de 1839 intitulada “O aniversário” conta um pouco: “Quando Mary tinha sete anos, sua mãe disse que ela poderia pedir a algumas meninas que viessem vê-la em seu aniversário”. No encontro, Mary contou a seus amigos sobre seu “presente de aniversário” e depois de brincar no quintal ‘entraram na casa onde havia um belo bolo de aniversário’.”

A partir de então, a data começou a ser um atrativo especial para a criança. Ela cria toda a expectativa em relação à festa pois nós, os adultos, persuadimos o filho sobre a importância de fazer aniversário e comemorar. Se os pais não falam nada, com certeza ela verá na escolinha seus amigos comemorando.

A importância vem da expectativa

Criar sempre uma expectativa de grandiosidade da festa para a criança é uma das principais razões da importância de se comemorar o aniversário. Portanto, se de alguma forma a criança se importa com essa celebração, é conveniente fazer esforço para não deixar passar essa data em branco e não frustrar o seu filho.

Portanto, se a família decide que quer relembrar a data de nascimento com uma grande festa, então é preciso transformar esse momento em algo importante para todos – da tia à avó.

Comemorar o aniversário é uma forma de aproximar toda a família da criança. Extremamente importante para produzir boas memórias familiares infantis. É uma forma de fortalecer a conexão de toda a família e fazer com que a criança se sinta querida e amada por seus familiares e amigos.

Ao saber que seu mundo é importante para sua família e para seus amigos, a criança se sente acolhida no mundo. A festa de aniversário é uma boa oportunidade para isso – afinal, muitas vezes é preciso uma “data” para conseguir reunir todos os entes queridos.

Importância do aniversário com os amigos

O círculo social da criança não é feito apenas dos familiares. Por isso, comemorar a data de nascimento e chamar os amiguinhos para brincar com seu filho é uma interessante oportunidade de socializar e entrosar o grupo. Esse momento é uma possibilidade de compartilhar experiências comuns fora da escolinha.

Por isso, não se trata apenas de planejar festas impressionantes – afinal, nem sempre cabe no bolso. O cerne da questão é que a criança deva se sentir querida e amada. Portanto, desde uma reunião familiar com alguns amiguinhos mais próximos a até festas em buffets infantis, o importante é manter a conexão entre a criança e seus entes.

Além disso, a comemoração em si é um momento aonde o pequeno estará “mais solto” – brincando com os amiguinhos e muitas vezes sendo o que ele é na escola. Assim, essa hora é propícia para ele colocar em prática os valores aprendidos (tanto em casa, quanto na escola).

Qual é o valor social de um aniversário?

Em grande parte dos casos, a festa de aniversário é comemorada de acordo com as tradições religiosas de cada família. Dessa forma, os principais valores são relacionados à forma pela qual as crianças aprendem a se sentir parte de um grupo social.

E como ela pode revelar os valores aprendidos?

  • Ao conservar as tradições e transmiti-las a outras gerações como aprendizados inestimáveis;
  • Ao aprender a dividir – afinal, o bolo e os docinhos não serão só para o aniversariante;
  • Ao ter mais confiança em si mesmo – ter a liberdade de brincar com os familiares e os amigos;
  • Ao ver o valor da amizade – seus amiguinhos próximos estarão lá e cantarão os parabéns junto com todo mundo;
  • Ao ser mais simples e espontâneo;
  • Ao observar que se sentir querido e amado vai além de ganhar presentes ou outros bens materiais.

Hora de ensinar a agradecer

O agradecimento é um valor importante que pode ser amplamente desenvolvido nessa data tão especial. Com a festa de aniversário, será colocada à prova a sensibilidade do seu filho por apreciar toda a atenção depositada a ela.

Por exemplo: foram meses de planejamento de uma festa, ou você comprou o bolo que ela mais gosta, ou levou ela para um parque de diversões… Enfim, fez tudo para demonstrar que sabe fazê-la feliz – além do investimento de dinheiro e esforço na comemoração. A criança deve saber reconhecer isso e não pensar que essa é a obrigação dos pais.

Por isso, o ideal antes de pensar em qualquer tema de festa ou sabor do bolo, é pensar como fazer com que o seu filho reconheça que você está expressando todo o amor que sente por ele. Dessa maneira, podemos dizer que o amor e a gratidão são os valores que se destacam nesse tipo de comemoração.

Mêsversário: a nova moda

Quem teve filho nos últimos 5 anos percebeu que uma das pressões que recai sobre os pais é a comemoração do primeiro aninho de vida. Afinal, teoricamente a festa deve estar à altura da odisseia que são os primeiros dias da vida de um bebê. Entretanto, hoje em dia as famílias querem comemorar cada mês como se fosse um ano.

As famílias têm se empenhado cada vez mais em celebrar cada mês de vida dos bebês: os mêsversários. Isso começou a virar uma febre principalmente por causa das celebridades. A atriz Deborah Secco, por exemplo, comemorava e mostrava nas redes sociais a festança com decoração temática e lembrancinhas especiais do mêsversário da sua filha Maria Flor.

Com as famílias anônimas isso também pegou, mas com investimentos mais modestos. O usual é comprar um bolinho e chamar os familiares mais próximos. Assim, pode-se observar que a festança é muito mais para a família do que para o bebê – é uma forma de documentar, respirar e comemorar o novo membro da família.

Agora, seja o mêsversário ou um aniversário comum, o importante é criar uma festa memorável. Mas como? Separamos aqui algumas dicas rápidas que vão mostrar também o quão importante é comemorar essa data.

Dicas para montar uma festa de aniversário memorável

Dica 1 – Escolha o que combina com a sua família

Seja um buffet infantil, ou um piquenique no parque com direito a brincadeiras. Faça uma festa que combine com o seu filho e com a sua família. Por exemplo: se seu filho gosta de jogar bola, que tal alugar uma quadra de futebol com uma festinha ao lado? O ideal é você procurar por profissionais qualificados para te ajudar na escolha e na organização.

Dica 2 – Não faça a festa para os outros

Muitas vezes, inconscientemente, as famílias querem montar uma festa glamurosa para surpreender os familiares e amigos e acabam esquecendo do que a criança realmente gosta. Por isso, antes de planejar qualquer coisa, converse com seu filho e veja o que ele realmente quer.

Dica 3 – Escolha um tema para a festa

Com o objetivo de minimizar as compras para a decoração e fazer tudo ficar mais com a cara do seu filho, pergunte a ele o que ele gostaria de tema. Uma outra opção é escolher duas cores para serem foco na decoração – isso facilita, e muito, na hora da organização para você comemorar aniversário da melhor forma.

A importância do aniversário é você quem dá

Lembre-se que se sua família é mais recatada, não fique pensando que seria de alguma forma ruim fazer algo mais simples. Como dito aqui, a importância do aniversário é muito mais pelos valores aprendidos durante a preparação e a comemoração do que a magnitude da festa.

Por isso, nada adianta deixar seu filho distante de toda a organização e não demonstrar todo o amor depositado na comemoração. Crie esse momento como algo familiar repleto de amor, carinho e dedicação.

Comemorar aniversário é muito mais que uma ocasião para receber presentes. A importância do aniversário vem como uma chance de lembrar o dia em que ocorreu um grande evento na vida de várias pessoas (o nascimento de um ente querido), de celebrar, de agradecer.

As celebrações de aniversário são ótimas maneiras de sua família e amigos se relacionarem. Normalmente, as pessoas fazem um esforço especial para ser gentil com o aniversariante. Os presentes de aniversário são bons recados de carinho, mas um “parabéns” que venha do coração daqueles que seu filho ama vale mais do que todos os bens materiais.

E você, o que faz para não deixar essa data passar em branco?